(Foto: André Durão)

Primeiro tempo mágico

Por favor, que ninguém venha falar na fragilidade do adversário. Quantas e quantas vezes jogamos contra times bem inferiores e nem de longe a bola rolou sendo tão bem tratada como neste jogo contra o Juventude?
Começo de papo: um primeiro tempo que, além da inspiração, de jogadas e um gol genial, erramos uma única bola e, por ironia do destino, infelicidade do nosso melhor zagueiro. Aliás, nosso só não. Rodrigo Caio é o melhor zagueiro em atividade no Brasil.

No plano tático, mesmo não contando com nossos jogadores mais criativos, Everton Ribeiro e Arrascaeta, a solução encontrada de jogar pelos lados, com Andreas fazendo um ponta-de-lança como antigamente, deu mais do que certo.
E o Michael, hein? E imaginar que pela nossa impaciência quase foi rifado. Jogador rápido e abusado. Arrisca! E como é difícil se encontrar jogador que parta para cima…

Estão lembrados do que venho enfatizando como este Andreas bate bem na bola? O escanteio batido por ele não é uma bola pingada na área. É um passe, com destino definido.
A falta cobrada por ele, genial! Só quem tem a benção de bater tão bem na bola consegue esta proeza….
Pedro é jogador decisivo. Um passe espetacular para o gol de Kenedy e a presença do artilheiro no passe de Michael. Infelizmente, saiu contundido. Menos mal que temos Gabigol.

Primeiro tempo de gala. Segunda metade com atenção no jogo do Atlético, que quase dança, e duas bolas na trave de Andreas, que foi o destaque do jogo.

Estamos chegando lá. Questão de tempo…