(Foto: André Durão)

Tudo como dantes no quartel de Abrantes

Assim os “antigos” se referiam a tudo que não fora resolvido, que tinha ficado para depois.

Vencemos e o Inter também venceu. Dois jogos tensos, com o VAR, novamente, sendo protagonista.

Vamos ao nosso jogo. Embora não tenha sido uma exibição de gala, a superioridade rubro-negra foi flagrante. Vitória justa.

Algumas considerações:

A maioria das pessoas sempre vai com os resultados. Já li e ouvi muitos depoimentos elogiando Rogério Ceni pela “sacada” em colocar William Arão na zaga. Com todo respeito aos que concordam com o nosso treinador, penso ao contrário e, explico. Além de Arão não ser zagueiro – falhou no gol do Corinthians – a presença de Diego Ribas inibe o poder criativo de Gerson, que se vê obrigado a ficar muito mais atento ao esquema defensivo. Em síntese, esta opção reduz o nosso poder de criação.

Isla, de novo, muito tímido. Rodrigo Caio voltou bem. Filipe Luiz, defensivamente, bem.

Do meio para frente, nenhum grande destaque, porém todos jogando no limite para contribuir para a vitória.

Nosso goleiro, que é muito bom, anda assustando quando tem que jogar com os pés. Precisa ficar mais ligado.

Para variar, perdemos gols feitos. Tomara que tudo esteja sendo guardado para as duas últimas rodadas.

(Foto: Max Peixoto/Dia Esportivo/Estadão Conteúdo)

E o Vasco, hein? Entrou pelo “Cano”…

Caramba, numa situação destas, com a segunda divisão cada vez mais perto, perder um pênalti e deixar de somar um pontinho precioso foi de lascar…

O VAR, novamente, protagonista. Finalmente, o primeiro gol do Inter foi em impedimento ou não?

Até agora, ninguém crava. Por isso, os dirigentes do Vasco estão pedindo a anulação do jogo. Pedido até justo, mas já sabemos que não vai dar em nada.


 
Domingo que vem, para nós, será a decisão do campeonato, embora um empate empurre a decisão para a última rodada, onde jogaremos  contra o São Paulo, no Morumbi e, o Inter receberá o Corinthians, no Beira-Rio.

Com uma semana de antecedência, chamo aqui a atenção de todos para que o crime de se jogar – em pleno verão – às quatro da tarde, não volte a ocorrer. Isto é uma agressão à saúde dos jogadores e mata a qualidade do espetáculo.

Será que ninguém se dá conta disso? Ninguém reclama? Ninguém se impõe?

Semana tensa…