O protagonista

Cirino comemora com Paulinho seu segundo gol na partida

Cirino comemora com Paulinho seu segundo gol

O jogo do Flamengo terminou e, logo em seguida, recebo o telefonema do brilhante comentarista Roger Flores, como eu, animado com a atuação de Marcelo Cirino e arriscando o palpite de que, além de artilheiro, será ele a grande figura deste Campeonato Carioca.

De minha parte, não só concordo como torço para que este palpite vire verdade. Tudo isto me encaminha para dois temas. O primeiro, e cada vez mais me convenço, é que um clube popular deve sempre ter um ídolo. Intrigante é a necessidade da grande massa ter o seu “porta-bandeira”. Não estou dizendo que Marcelo Cirino seja um ídolo. Agora, que caminha, a passos largos, para isso, não tenho dúvidas. O segundo tema é a ousadia. Quem acompanha este blog, e quem está chegando agora é só ir lá atrás e verificar, não deve ter esquecido o quão importante achei a contratação deste atacante, nem dos elogios, mais do que justos, à operação bem encaminhada pelo departamento de futebol do Flamengo. O resumo da ópera é simples. Toda ousadia inteligente, o resultado vem rapidinho. No Flamengo, sempre foi assim.

Que Cirino sirva de lição e anime a diretoria a tirar o Flamengo de cima do muro confortável e sem grandes perspectivas, onde não haverá grandes riscos e, em contra partida, remotas possibilidades de grandes conquistas.

Cirino, foi o jogo. Que bom!!!