Foto: Marcelo Cortes / CRF

Derrota na conta dos caprichos do futebol

O domínio do Flamengo chegou a ser surpreendente, afinal, o time mais maduro em campo era o do Fluminense, só que, quanto mais a bola rolava mais ficava claro que a garotada do Flamengo, tecnicamente falando, era bem superior à equipe tricolor.

Parece que os meninos aprenderam rápido com os nossos craques de cima, pois foi enorme a quantidade de gols perdidos.

Estava muito claro que o Fluminense só teria chance de gol através de uma bola vadia ou alguma falha nossa e, foi o que aconteceu. No erro de Pepê, o Fluminense fez o gol que definiu a partida.

Apesar de terem jogado bem, Hugo Moura e João Gomes fazem a mesma função. O ideal seria um deles – prefiro João Gomes – com um jogador mais criativo, mais agudo.

Nosso goleiro fez uma única defesa difícil. Os dois laterais, participativos, porém errando demais no último passe.

Zaga, perfeita. No meio, destaques para os dois volantes, Hugo Moura e João Gomes. Pepê, no jogo inteiro enfiou uma linda bola e nada mais. Além disso, errou no gol do Fluminense.

Nossos atacantes sofreram com a penúltima bola, que chegava sempre quadrada. Nenhum deles brilhou.

Michael, um caso à parte. Ao contrário da maioria, acho que ainda pode ser útil, só que, antes de entrar em campo, tem que passar por um bom psicólogo. Mais do que flagrante que este jogador está misturando falta de confiança e necessidade de se afirmar. Dois fatores que não casam de jeito nenhum.

Para encerrar, uma palavrinha sobre o episódio envolvendo Gabigol. Estar em local festivo, cheio de gente, sem máscara, com jogatina enrustida, é errado? Claro que é. Só que, a dimensão que estão dando ao caso é incompatível com o “pecado” cometido.

Muito estranha a atitude dos policiais que deram a batida, com o porta-voz fazendo questão de mencionar a presença do jogador do Flamengo.

Gabriel precisa entender que, da mesma forma que é idolatrado, pode ser usado e achincalhado. Gabigol precisa ficar mais antenado. O mundo da internet exige.