Hazard, o azar da Inglaterra

(Foto: FIFA / Getty Images)

Claro que o título é uma brincadeira, mas de certa forma, traduz a diferença entre as duas escolas que disputaram o terceiro lugar desta Copa.

A Inglaterra até que evoluiu. Diria mesmo que, tecnicamente, houve uma surpreendente evolução no futebol do time da rainha. Antes, tudo ficava limitado ao jogo aéreo, onde os ingleses apostavam no famoso chuveirinho.

Hoje, pelo que jogaram no segundo tempo, se um pouquinho mais de sorte tivessem, os ingleses poderiam, em determinado momento, ter empatado. O gol não saiu e Hazard carimbou: Bélgica 2 a 0.

A Bélgica tem Hazard. Com H e, com D mudo no final. Ponta de lança clássico, tipo Zico, raridade nos dias de hoje, que fez a diferença no jogo. E, sempre bom lembrar que Hazard tem um “auxilio luxuoso” no time da Bélgica. De Bruyne é também um baita jogador. Se o centroavante Lukaku estivesse num dia, um pouquinho só, mais feliz, a Bélgica teria feito, pelo menos, mais dois gols.

Lukaku foi tão mal que acabou substituído. Kane, o centroavante da Inglaterra, também não jogou nada.

O terceiro lugar da Copa ficou com a seleção mais talentosa. A Bélgica brilhou e, Eden Hazard, genial, lembrou Zico. Como costuma dizer nosso irmão Carlos Egon, “Como joga esta criança…”