Eu bem que avisei…

(Foto: AP Photo/Dolores Ochoa)

Quando garoto, amava 99.9% de tudo que minha mãe dizia. Afinal, Dona Lizete era do tipo mãe perfeita, onde amor, carinho, cuidado e devoção ao filho, representavam a própria vida dela.

Sou eternamente grato, reconheço e reverencio todas estas qualidades, em que fui o grande beneficiado. A única coisa que me deixava desconfortável na relação com minha santa mãezinha era a forma como pontuava quando algo que eu fazia ou, atitude que tomava, dava errado. Era inevitável: Lá vinha o famoso…”eu bem que avisei…”

Aquilo me deixava louco, talvez até pelo fato de ser a materialização do meu equívoco, da minha escolha infeliz…do meu erro… E, com todo respeito aos meus companheiros e amigos que um dia pensaram diferente, não posso de aqui deixar de colocar e, como fazia minha doce mãezinha, saborear a vitória da minha “certeza absoluta”.

Desde o primeiro momento que vi Vinícius Júnior jogando, ficou muito claro que aquele menino não era um jogador comum. Habilidoso, veloz, agudo, abusado, artilheiro e carismático. Como é que alguém com todas estas “estrelas” pode não dar certo?

Jamais deixei de acreditar, mesmo sabendo que deveria ele ter um tratamento diferenciado e, ao invés disso, talvez tenham até criado na cabeça dele o fantasma da dúvida, pois depois de ser negociado aos 16 anos por 45 milhões de euros, no máximo o que conseguia jogar no Flamengo, eram míseros 20 minutos.

Não foi à toa que, Telê Santana, Claudio Coutinho, João Saldanha, Zagallo, Oswaldo Brandão e, poucos mais, foram treinadores “diferentes”. Eles simplesmente não inventavam, não se achavam…respeitavam o óbvio. O incrível é que, mesmo estando na cara, há quem não consiga enxergar o óbvio.

Aqui mesmo no blog já li comentários e, não foram poucos, de que a venda para o Real Madrid, por 45 milhões de euros, representava o maior estelionato na história do futebol.

Pois é… eu bem que avisei…


(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

E agora?

Agora é problema do treinador e, ele está sendo pago para resolver – e já está atrasado – este tipo de coisa. Para facilitar a vida do Carpegiani e deixá-lo inteiramente à vontade, registro aqui apenas o óbvio. O time do Flamengo é: Vinicius Júnior + 10. Simples assim…


(Foto: Reuters)

E o Messi, hein?

Amigos, o time do Barcelona não é o mesmo. Quem conhece um pinguinho do tema sabe que este time que vimos ontem, longe está daquele que encantou o mundo. O que não mudou foi Messi. O tempo passou e continua o mesmo gênio, com a mesma criatividade, com a mesma velocidade, com o mesmo imã que tem nos pés… Messi me encanta.

O meu ídolo, todos sabem, foi Zico. Nunca torci tanto por alguém como torci pelo Galo. Como sou fascinado pelo talento, como reverencio o raro talento, o gênio, como não torcer por Messi? E, paralelo à genialidade, Messi passa suavidade, leveza, doçura e esperança. Sim, esperança. Poder acreditar que quem é bom de corpo e alma, possa ser o melhor do mundo. Sou Messi Futebol Clube. Jogue onde jogar, esteja onde estiver. Para quem gosta de futebol, Messi é o ídolo máximo da bola…