A estreia do Urubu na Ilha

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

. A atmosfera, para começar, espetacular! Fascinante ver o jogo tão colado ao campo, principalmente quando se trata da mais apaixonada torcida do planeta.

. O “aconchego” é tão verdadeiro que, as emissoras de televisão tiveram enorme dificuldade em “filtrar” o áudio. Ali, o que se fala, se ouve. Não tem jeito…

. Não fosse o momento de incerteza, a Arena teria lotação máxima. De qualquer forma, os quase quatorze mil presentes vestiram a nossa nova casa com dignidade e beleza.

. Estranhei, em momento tão importante, o Flamengo jogar como seu uniforme número dois. Se a opção é do mandante, não há como explicar não jogar com o “Manto”.  Se o objetivo é fazer do Flamengo uma marca mundial, perdemos uma bela oportunidade de aparecer para o mundo como normalmente nós somos. Este jogo, pela estreia da Arena, midiaticamente, extrapolou fronteiras. O vermelho e preto, a nossa marca, ninguém viu… Há ainda outro detalhe importante a ser colocado sobre este assunto, mas fica para o próximo POST.

. O jogo, nervoso. Natural, por tudo que vem acontecendo. Adorei os abusos de Vinícius Júnior, principalmente no primeiro tempo. Com a entrada do garoto, ganhamos um componente decisivo para quem quer ser vencedor. Estou falando de…OUSADIA!!! De acreditar, de ter talento, de partir pra dentro do adversário.

. De um modo geral, uma boa atuação do time. Sistema defensivo muito bem, com a zaga firme e decisiva. Não esquecer que o primeiro gol foi de Réver. O tão – para mim – injustamente contestado, Rafael Vaz, foi perfeito. Além de defender bem, contribuiu na saída de jogo. Desculpe quem pensa em contrário, mas acho Rafael Vaz um jogador pra lá de aproveitável. E, antes que esqueça. Márcio Araújo também.

. Quem tentou tudo, mas não estava em uma noite feliz, foi Diego. De qualquer forma, a elegância, a vontade, o espírito vencedor, sempre contribuirão para uma nota com direito a “passar de ano”. Hoje, Diego foi 6.5

. E o Conca, finalmente, estreou. Melhor do que a estreia, foi a entrevista ao final do jogo, onde deixou claro a angústia de querer voltar bem. Achei Conca meio “volumoso”… Perder uns quilinhos vai ajudar…

. O curioso do jogo e, só o futebol proporciona isso. O jovem goleiro do Flamengo, onde foi solicitado e, a bem da verdade, foi pouco, mas foi bem. O calejado goleiro da Ponte Preta, tão elogiado pela imprensa paulista, falhou nos dois gols. A lógica passa distante deste esporte que, por isso, é o mais apaixonante do mundo.

. Agora é o Fla-Flu. Com todo respeito ao Damião e ao Renê, os peruanos vão nos ajudar muito.