(Foto: André Durão)

De bom, o TÍTULO

Confesso a vocês a minha enorme dificuldade em comentar, não só este jogo, como todo este campeonato, em meio à loucura desta pandemia.

Vou começar pelo jogo. De cara, quero elogiar a turma do Fluminense. Treinador e jogadores deram demonstração de inteligência e humildade. Não é fácil um time ter a noção exata do seu limite de competência. O que quero dizer? Simples. Esta final só teve emoção pelo fato de o Fluminense ter jogado sabedor dos seus limites.

Por isso, perdeu de 2 a 1 o primeiro jogo – e se a partida tivesse terminado empatada, teria sido normal – e neste último jogo, física e tecnicamente inferior, segurou como pôde. A derrota por 1 a 0 no finalzinho só ocorreu pelo fato do Fluminense ter jogado além de suas possibilidades.

O nosso time foi muito aquém do que pode e do que se esperava, porém, vencendo com gol de Vitinho, como diziam os antigos, ao apagar das luzes…

Valeu título e, sem essa de tentar se apequenar, jogar pra baixo o Campeonato Carioca. Somos os maiores ganhadores. Na minha época de garoto era duro aturar os tricolores que tiravam onda como os donos do pedaço. Hoje, após muitas conquistas, o papo é outro. O Mengão é o rei do Rio.

Título é título. Com os devidos cuidados, nossa turma, mantendo a tal distância recomendada, vai comemorar a conquista e os aniversários dos queridos Radamés Lattari e João França. Afinal, a vida é uma só e rubro-negro ser campeão sem comemorar, mesmo na pandemia, é impensável!!!

E não esquecendo que Jorge Jesus completou um ano dirigindo o Flamengo, tendo disputado Campeonato Carioca, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Libertadores, sem perder um único jogo no templo do futebol, na nossa casa, o Maracanã. Feito EXTRAORDINÁRIO!!!

MENGOOOOO!!!!

MENGOOOOOO!!!!!!