Rueda, a política e o jogo

Gustavo Oliveira, Rodolfo Landim, Wallim e Bap, alguns dos signatários da carta (Foto: Pedro Torre)

Ilustres e queridas figuras rubro-negras, através de uma “carta aberta” (leia aqui) se dirigiram ao treinador Rueda, na tentativa de mostrar ao atual técnico campeão da Libertadores o que é o Flamengo.

Não consigo desvincular a citada mensagem de um ato político, que poderia ser uma carta aberta aos atuais dirigentes do clube, mas como boa estratégia de comunicação, a carona no “fato novo”, sem dúvida, despertou interesse maior e, não deixa também de ser uma bela válvula de escape para quem, como eu, nas entrelinhas, localiza uma pontinha de política eleitoral…

Dito isto, o noticiário dá conta, e não esperava outra coisa, que o nosso treinador faz mistério com relação ao time e aos jogadores que comporão o banco. O que não tenho nenhuma dúvida é que o espírito, amanhã, será completamente diferente do que vimos no último jogo.

Não há como negar que, independentemente de quem seja, um novo treinador proporciona um gás novo para os jogadores, e um clima de retomada de vida para os torcedores. Esta partida requer prudência, humildade, inteligência, determinação e um mínimo de talento.

Ainda bem que este jogo, o primeiro, será no campo do adversário, ficando o decisivo para a nossa casa, que é o Maracanã. Mesmo não podendo contar com os jogadores que não estão inscritos – com Everton Ribeiro sendo a ausência a se lamentar mais – acho que dá perfeitamente para terminar a partida de forma confortável.

Um cuidado maior do que o normal não será vergonha nenhuma, pois o sistema defensivo ultimamente tem andado um horror. Fica a esperança de que os torcedores rubro-negros que comparecerem ao Engenhão esqueçam o passado recente e apoiem todos os jogadores que forem escalados. Por falar nisso, duvido que Marcio Araújo não comece e que tenha ao seu lado, ao invés de um, mais dois volantes. Apostaria em Cuellar e Arão. O momento, pra começar, pede cautela. Acho que vai ser por aí…

Querem ver como a missão do treinador é complicada. Deixo no ar a seguinte pergunta: Na impossibilidade de contar com Diego Alves, que não está inscrito na Copa do Brasil, quem você escalaria no gol?