(Foto: Staff Images / Flamengo)

Surpreendente e emocionante

Duvido que alguém imaginasse este Flamengo e Vasco, em Brasília, com tantas nuances, surpresas e emoções.

O promotor do evento talvez tenha sido a exceção, pois pagou 500 mil reais ao Vasco, encheu o estádio Mané Garrincha e faturou uma graninha que não esperava ser tão boa.

A surpresa nos primeiros vinte minutos ficou por conta do Vasco, que, jogando muito bem, teve três claras chances de gol.

A “surpresa” do Flamengo foi a escalação de Pará. A ameaça de adiantar Paquetá não se concretizou. Uribe novamente escalado e, embora tenha se movimentado mais, continuou devendo, e muito!

A ausência de Cuellar talvez explique a facilidade que o Vasco teve no início do jogo. Piris Da Motta, o paraguaio, definitivamente, é bem inferior a Cuellar, o colombiano.

O árbitro, enrolado, deixou a todos confusos no gol do Vasco. Ninguém entendia o que ele sinalizava. A disputa de bola, achei normal. O nosso amigo Fernando Versiani crava que houve impedimento, pois na etapa final do lance ficaram dois jogadores do Vasco e o goleiro do Flamengo. Talvez por isso o bandeira não tenha corrido para o meio.

No segundo tempo, como os atacantes do Flamengo não marcavam, São Judas deu uma mãozinha e o incrível – e lindo – gol contra salvou a lavoura…

Triste a imagem de Bruno Silva saindo de ambulância, após bater fortemente com a cabeça no chão. Tomara que se recupere bem.

Infantil a expulsão de Diego. Como já tinha cartão amarelo, reclamou e levou o vermelho. Com a entrada de Arão e a saída de Uribe, nada mudou. O Flamengo, com Uribe, jogava com dez…

O resultado em 1 a 1 foi justo. Ninguém merecia perder. O time do Vasco surpreendeu. Ninguém esperava tanto.