Presente de São Judas no dia do aniversário

São Judas foi ao Maraca e consertou duas lambanças que poderiam ter jogado água no nosso chopp de aniversário.

A primeira, de Henrique Dourado, que parecendo daltônico, confundiu a camisa vermelha e preta com a preta e branca, entregando a bola para Rodrygo, o garoto bom de bola do Santos, que fez linda jogada e o gol só não aconteceu graças à bela defesa de César.

A segunda lambança, de Léo Duarte, perdendo bola boba e fazendo pênalti em Gabriel. De novo, Cesar salvou.

Há jogos em que os erros grosseiros escrevem a derrota. Hoje, só não foi assim porque São Judas foi a Maraca e entrou em campo vestido de amarelo.

O primeiro tempo foi morno, em que apenas Vitinho jogava acima da média. Como sempre, muita posse de bola e pouquíssima objetividade. O segundo tempo, exatamente o contrário. Menos posse de bola e um time mais objetivo.

Aliás, é bom se registrar a falta que faz um atacante agudo e veloz. Há quem reclame de Diego, afirmando ser ele uma enceradeira, pois fica de lá pra cá, e nada sai de bom. Hoje, saiu e, sabem por que? Estava em campo um jogador tecnicamente limitado, mas agudo e rápido. Quem joga no meio campo e sabe enfiar uma bola depende de um atacante rápido. Berrío transformou a enceradeira de Diego em uma Brastemp. O lançamento, perfeito. O “facão” e passe de Berrío, de cinema, e hoje, o Ceifador ceifou…

César saiu como herói. Sem dúvida, o destaque do jogo. Demos no dia do nosso aniversário um grande passo para ficarmos livres da pré-Libertadores, destruidora de qualquer pré-temporada.

Noite para comemorar os 123 aninhos. Vida eterna para o nosso MENGO, para a nossa paixão maior.

Vitória Santa…