(Imagem: Twitter do Flamengo)

Reflexão no nosso dia

Costumo dizer que o dia 15 de novembro, pela fundação do Flamengo, é feriado nacional.

Embora para muitos isto possa parecer uma brincadeira, esconde uma verdade Maracaneana. O Brasil, se não fosse uma república, existiria da mesma forma, quem sabe até melhor…

E sem o Flamengo, a maior paixão popular deste país, a vida seria a mesma?

Dito isto, parabéns a todos os rubro-negros. Que os torcedores comemorem, e que nossa turma do futebol aproveite a data festiva para uma profunda reflexão.

Não temos como alterar o passado. Impossível corrigir a falha grosseira de Hugo contra o São Paulo, ou fazer a bola, que absurdamente perdeu Lincoln contra o Atlético Goianiense, entrar. Isto é fato e, absolutamente, verdadeiro.

E, o que pode ser feito de imediato, em momento tão delicado, quando vamos decidir uma vaga na Copa do Brasil, com inúmeros desfalques?

Sugiro uma paradinha neste domingo de aniversário para refletir e discutir, internamente, alguns temas.

1 – Desde a debandada dos profissionais portugueses não conseguimos arrumar a casa. A profusão de jogadores contundidos, e que demoram uma eternidade para voltar, é um indicativo claro de que a banda não está tocando como deveria.

2 – Rogério Ceni chegou, porém, sem amplo conhecimento de causa sobre o que seja o Flamengo. Este momento “escolinha rubro-negra” deve começar ainda hoje.

Exemplo: quando não há uma sintonia fina com a torcida, escalar um jogador é perda de tempo. Gustavo Henrique precisa dar uma paradinha e ser melhor avaliado. Lincoln, negociado. Ontem!

3 – Como na vida nada funciona sem objetivo e estratégia, cabe a pergunta: o que queremos? Quais são nossos planos e objetivos prioritários e o que fazer para que sejamos bem sucedidos?

Temos pela frente três competições e alguns problemas. A hora de definir é essa!

4 – Por experiência própria, só acredito no sucesso quando há uma sintonia fina no futebol, entre direção, comissão técnica e jogadores. O diálogo é fundamental! Papos, pré jogo e pós jogo, o diálogo enriquece.

Será que Rogério Ceni teria tomado as decisões que tomou se instigado fosse a pensar ante outras possíveis soluções?

A decisão será sempre do treinador, porém, o diálogo é decisivo para depurar as ideias iniciais. Isto não tira autoridade do treinador. Ao contrário, enriquece seu horizonte.

5 – Alguém precisa, com urgência, promover esta necessária mini-revolução do bem no nosso futebol.

E viva 15 de novembro, feriado nacional!!!

Aniversário do Flamengo. A maior paixão popular do planeta