(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

O melhor do jogo

A grande tirada, lá pelos trinta do segundo tempo, foi do nosso amigo Vinícius França que, com sabedoria e profundo sentimento rubro-negro, fez a seguinte colocação: “este tipo de jogo só serve para deixar claro com quem nós não podemos contar”.

Vou começar criticando a escalação do time. Ia aqui dizer que o tempo curto dirigindo o time poderia ter interferido negativamente nas decisões de Abel. Pensei bem e não vou por aí. Primeiro que, o tempo é mais do que suficiente e, além disso, não é possível que em uma comissão técnica tão numerosa, não houvesse alguém para ajudar o treinador.

O maior equívoco foi a escalação com dois centroavantes, o que obrigou Vitor Gabriel a jogar pelos lados do campo, sem ter nenhuma característica para essa função. Se Abel queria escalar Uribe na sua real posição, melhor teria sido começar com o jovem e ensaboado Bill, que joga sempre – e bem – pelos lados do campo. Bill estava no banco e lá ficou o tempo todo.

Sinceramente, não sei como anda a cabeça de Arrascaeta. Como estará ele, a mais cara contratação do futebol brasileiro, encarando a titularidade no time reserva do Flamengo?

Quando Diego entrou, com o time do Volta Redonda pra lá de cansado, tudo ficou melhor.

Gabriel, o goleiro, demonstrou personalidade. Leva muito jeito.

Muito bom o cabeludo, número 10 do Volta Redonda. Longe, o melhor do time.

A arbitragem errou duas vezes. O gol do Flamengo foi mal anulado, e no lance do pênalti não marcado contra o Volta Redonda, a mão boba funcionou. Houve o pênalti.

Fico com meu amigo Vinícius França. Este jogo ajudou a deixar claro com quem nós não podemos contar. Só não vê quem não quer ou, quem não sabe…

Na terça, Madureira no Maracanã. Lá estaremos…