André Durão

Bom e ruim

Fluminense 0 x 0 Flamengo

Vamos começar pelo ruim. Aquela tal conversa de “uma notícia boa e outra ruim”. A primeira pedida sempre é a ruim, até porque, é de esperança que se vive.
De ruim, o óbvio. Poderíamos ter vencido, pelo volume de jogo no primeiro tempo, pelos gols perdidos e, por termos jogado com onze contra dez a maior parte do segundo tempo. Em síntese, perdemos uma bela oportunidade de largar na frente.
De positivo, o fato de que vamos decidir com a maioria esmagadora de torcedores. No segundo jogo, como o mando de campo é do Flamengo, deveremos ocupar três quartos das cadeiras do Maracanã.
Curioso que, antes da partida, o jovem e jovial, quem sabe futuro presidente do Flamengo, João França, anunciava que se pudesse negociar um empate seria um bom negócio.

O jogo:

Primeiro tempo muito bom. Time escalado congestionando o meio campo, sufocando o Fluminense. O defeito, como vem ocorrendo, na finalização.
Segundo tempo em que, após a expulsão de Felipe Melo, perdemos um bom tempo para o treinador entender o óbvio, tirando um jogador marcador para entrar um atacante veloz. Cebolinha deveria ter entrado assim que Felipe Melo saiu de campo.
Ia esquecendo: Gerson é o nosso 8. Como o seu xará genial, tricampeão do mundo, deveria jogar como armador pelo meio. Gerson, isolado pelo lado esquerdo do campo, é um desperdício de talento.

Para encerrar: muito obrigado ao presidente do Fluminense, Mário Henrique Guimarães Bittencourt, pelo carinho, pela delicadeza, de homenagear Luizinho Campos (imagem abaixo), rubro-negro de carteirinha, que nos deixou. Obrigado, amigo. Muito obrigado!
Você é um ser humano muito especial.

Agora, virar a chave. Vem aí o Corinthians, cambaleando no Campeonato Brasileiro.