Quartas de final da Copa do Brasil. Caminho mais curto para a Libertadores. Competição que pode salvar o ano de qualquer clube. Competição onde a surpresa é rotina, como se viu no jogo entre Atlético Mineiro e Corinthians.
Ontem, quando apareceu a primeira imagem do jogo em Belo Horizonte, a primeira coisa que vi foi a careca reluzente do Diego Tardelli. Imediatamente me dei conta de que, numa demonstração de profissionalismo e compromisso com uma meta a ser alcançada, os jogadores de Corinthians e Atlético que jogaram pela Seleção Brasileira, mesmo após uma viagem prá lá de desgastante, estavam em campo defendendo seus clubes.
Hoje, leio que, em função da longa viagem, Jefferson, GOLEIRO, que num jogo tem um milhão de vezes menos desgaste do que um atacante como Tardelli, e dois milhões de vezes menos desgaste que um meio-campo como Elias, não vai jogar uma partida que é decisiva para o Botafogo. O jogo é difícil? Claro que é. O Santos é favorito? Óbvio que é. Só que nesta Copa do Brasil, como diria o saudoso e querido companheiro Afonso Soares, “muita noiva volta do altar”. Em síntese, nesta competição tudo é possível, desde que os jogadores tenham vontade de jogar. Parece que não é o caso de Jefferson. Papelão!!!
Sem receber ninguém é obrigado a trabalhar.