Sopa para o azar

(Fotos: Staff Images / Flamengo)

(Fotos: Staff Images / Flamengo)

Além de atuações individuais abaixo do normal, demos muita sopa para o azar.

A primeira ficou por conta do acaso, onde nenhuma culpa pode ser imputada a quem quer que seja.

A saída, por contusão, de Everton, para a entrada de Fernandinho, fez simplesmente com que o Flamengo, além de perder equilíbrio e combatividade no meio de campo, passasse a jogar com um a menos, já que Fernandinho foi de uma nulidade inacreditável.

Desde o início, o treinador do Inter resolveu adotar uma estratégia pouco vista ultimamente, qual seja a marcação individual. Desta forma, Diego, que era o solitário da criação, passou a ter muita dificuldade para desenvolver o seu jogo.

Por outro lado, Vitinho, o único jogador perigoso e criativo do Internacional, recebia a bola sempre inteiramente à vontade. E, acabou Vitinho sendo o fator decisivo para a vitória do Inter.

Achei que o time se acomodou após o gol. Além disso, talvez tenha sido este jogo o de atuações mais apagadas de quase todo time, onde apenas Muralha, Pará, Rever e Rafael Vaz, mantiveram o padrão.

Jorge, sonolento. Meio de campo sem nenhuma criatividade. Diego, muito marcado e, de uma enorme infelicidade no segundo gol do Inter, quando apressadamente bateu uma falta, errando o passe e, criando o contra-ataque que redundou no segundo gol, o gol da derrota.

Ataque inoperante, onde Guerrero muito preso à marcação, com pouquíssima mobilidade, pouco apareceu.

Enfim, perdemos um jogo que dava para ganhar. Jogamos três pontos para o alto. Derrapamos no momento decisivo. Demos sopa para o azar…

Enquanto isso, Palmeiras 2 a 1, com um pênalti de presente, oferta do moço do apito…

Vida que segue…


E para as notas:

Muralha
Pará
Réver
Rafael Vaz
Jorge
Márcio Araújo
(Emerson)
Willian Arão
Diego
Gabriel
(Alan Patrick)
Paolo Guerrero
Everton
(Fernandinho)
.Zé Ricardo