Educação de base

Patrick comemora no alambrado o gol marcado contra o Central-PE (Foto: Estadão Conteúdo)

Outro dia, escrevi aqui que esperava que os responsáveis pela base do Flamengo tivessem dado “uma dura” no camisa 10, Patrick, do nosso time da Copinha. Hoje, soube que a reprimenda necessária, efetivamente, aconteceu.

A hora de educar é essa, onde o jogador começa a dar os primeiros passos importantes na carreira. Se o barco correr frouxo, o hábito ruim vai sendo criado e, depois para consertar fica difícil. Para quem não sabe, Patrick após fazer um gol, de pênalti, em atitude desproporcional, foi comemorar o gol como se tivesse sido o decisivo em uma Copa do Mundo, subindo até o último estágio do alambrado e quase se jogando nos braços da galera.

Resultado? Um catão amarelo, sem a menor necessidade. Atitude incompatível com quem pretende ser um profissional de futebol.

Se lá atrás, quando ainda menino, Felipe Melo tivesse encontrado quem lhe desse bons puxões de orelha, provavelmente teria tido um outro comportamento ao longo da carreira, com resultados bem mais favoráveis.

Educar, enquanto é tempo, é preciso.