(Jorge Rodrigues/AGIF)

O recado do empate inesperado

Quem é Flamengo e, quem é do ramo, ou seja, quem, além de torcedor, tem uma visão ampla dos objetivos a serem alcançados, deve ter chegado a algumas conclusões.

A principal delas, a meu conceito, é a de que temos que procurar no mercado, o mais rápido possível, um jogador minimamente criativo que, na ausência de Arrascaeta, possa fazer com que a engrenagem do time não seja quebrada. Neste empate diante da Portuguesa isto ficou claríssimo. Talento, zero!!! Se depender do material humano que temos à disposição, estamos roubados…

Há também, neste resultado, outros recados claros. Aliás, muitos recados claros. Diria que, triste, mas sem medo de errar, raríssimos são aqueles que estiveram em campo e que serão ainda úteis. Culturalmente, temos o hábito de achar que todo jogador que vem da base é craque na certa. Infelizmente, pelo menos os deste momento, isto passa longe.

Empate que caiu do céu. Lembro que minutos antes do nosso primeiro gol, Hugo fez defesa impossível, no que seria o 3 a 0 da Portuguesa.

Embora otimista de carteirinha, entre os que entraram em campo contra a Portuguesa, são pouquíssimos os que poderão nos ajudar em nossos sonhos mais ousados.

Ótimo que Pedro tenha marcado os dois gols que evitaram papelão maior. Como confiança é quase tudo no futebol, para Pedro este jogo teve seu lado altamente positivo.

No mais, jogo duro!!! De se ver…

E, finalmente, onde é o problema de Arrascaeta? No tornozelo ou no bolso?