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Noite de pouca inspiração. Inclusive do nosso treinador

Vamos começar assim: o mundo inteiro sabia que seria um jogo de ataque contra defesa. O adversário, um time campeão de empates, bom de retranca.
O primeiro equívoco de Renato foi ter deixado Gustavo Henrique no banco e escalar Bruno Viana. Gustavo Henrique, defensivamente poderia cumprir o mesmo papel que Bruno Viana e seria uma bela opção nas investidas aéreas.
Para deixar digital no erro, Renato, no finalzinho do jogo colocou Gustavo Henrique, tirando Michael, o único atacante que levou perigo ao adversário. Errou duas vezes…

Não entendi a saída de Gabigol. Não o tiraria, mesmo que fosse Pedro a alternativa. Gabigol – já cansamos de ver – pode ser decisivo mesmo em dia de pouca inspiração.
No mais, quem entrou nada acrescentou. Quem saiu, deveria ter ficado…
Quando se dá sopa para o azar, a sorte não ajuda. Não me conformo com a decisão do árbitro, após utilizar o VAR, não ter confirmado o gol de Michael. O árbitro também não estava inspirado. Azar o nosso…

O tempo vai passando, as oportunidades vão surgindo e não aproveitamos. Estava na cara que o Atlético Goianiense iria aprontar para cima do xará mineiro. Deixamos de fazer o obrigatório dever de casa…
Na matemática, com a derrota do time de Cuca, ganhamos um ponto. Na realidade, deixamos escapar a melhor oportunidade para arrancar rumo ao tri-inédito.
De qualquer forma, continuamos no páreo.
O duro para mim será encontrar o sono nesta madrugada fria…

Vida que segue…