Muito estranho

(Foto: Gilson Borba/Futura Pres)

(Foto: Gilson Borba/Futura Pres)

Ontem fui dormir sem saber o que dizer e, com a pulga atrás da orelha…

Confesso que estou impressionado com o ridículo poder de fogo do time do Flamengo. Não vou aqui utilizar a palavra ataque, até porque, chutar a gol qualquer um pode, inclusive um zagueiro. Por isso prefiro afirmar que me espanta a falta de poder de fogo do time.

Com todo respeito ao Vasco e, juntando-se o jogo de ontem, como é que pode um time de ponta não fazer os goleiros dos times adversários e, dois adversários fracos, em dois jogos seguidos, não realizarem uma única defesa?

Tenho aqui tomado o maior cuidado para não ser precipitado, mas convenhamos que o desenho que começa a ser esboçado não nos leva a crer num final feliz.

No papel, quando se lê Guerrero, Sheik, Cirino, Mancuello, Jorge, Rodinei (que chegou decantado em verso e prosa como um dos destaques do campeonato passado), Juan (bom no jogo aéreo ofensivo), e outros menos votados, não se pode acreditar que em mais de 180 minutos os goleiros adversários foram meros espectadores.

Sem querer ser alarmista, estou preocupado. Que diabos está acontecendo? Será que um único jogador criativo faz muito mais falta do que venho eu pregando? Será que alguns nomes que estão no papel com letra maiúscula, lá não deveriam sequer estar?

Enfim, vamos ao Fla-Flu e, que ao menos neste clássico tradicional, o goleiro adversário saia com a camisa suada e suja.