(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Abel é o nosso tema

No post anterior, deixei claro que fiquei surpreso com a quantidade e, com a contundência das críticas ao nosso treinador.

Nove, entre dez críticas, iam na direção de que Abel é um técnico retranqueiro. Vendo a decisão da Taça Guanabara, ficou para mim, de forma escancarada, o grande equívoco tático do nosso time no Fla-Flu.

Enquanto o Flamengo esperava o Fluminense em seu campo, o Vasco partiu para o tipo de marcação que faz o time de Fernando Diniz, qual seja a tal da marcação alta, não deixando o adversário sair jogando. E, deu certo.

Com jogadores de pouca técnica no sistema defensivo, o Fluminense provou do seu próprio veneno.

Aí, vem a dúvida: No Fla-Flu, Abel bobeou, comeu mosca? Acho que o regulamento, que dava ao Flamengo a vantagem do empate, induziu nosso treinador ao erro. Não achei que o Flamengo tivesse jogado na retranca, e sim, que não teve a leitura correta sobre o time do Fluminense.

De qualquer forma, respeitando a opinião de quem pense em contrário, é muito cedo para qualquer tipo de conclusão.

E, é bom não esquecer que temos algumas situações de contratações caríssimas onde só cabe um jogador. Exemplos: Vitinho/ Bruno Henrique; e Diego/ Arrascaeta.

Como sei o que rola de vaidade no mundo da bola, Abel precisará ter muito tato para encontrar soluções e manter o ambiente saudável. A missão não é simples, principalmente pelo fato de já estar sendo cobrado para definir o time titular.

A vantagem de Abel é sua indiscutível experiência. Tomara que consiga arrumar a casa.

Marcado como