FLAMENGO x BOTAFOGO

Eduardo Bandeira de Mello e Carlos Eduardo Pereira

Voltando ao assunto da violência, tema central do POST anterior, um querido amigo, dirigente rubro-negro, tem opinião definida de que tudo que aconteceu no Engenhão, quando o tratamento dado ao time e aos dirigentes rubro-negros, faz parte de uma estratégia de polarizar o futebol do Rio, com o Flamengo de um lado e, o Botafogo do outro, como o grande rival.

Por este motivo, segundo ele, o ônibus do Flamengo foi apedrejado, e os dirigentes – inclusive nosso presidente – ameaçados no camarote destinado ao visitante.

O episódio, lá atrás, da transferência de William Arão, com o inconformismo injustificado da diretoria do Botafogo, já seria parte da estratégia de, por qualquer motivo, bater de frente com o Flamengo.

Lembrei ao meu amigo dirigente rubro-negro que esta estratégia adotada pelo Botafogo, na realidade, é um estelionato, já que Eurico Miranda, o presidente do Vasco, verdadeiro criador desta inteligente artimanha, não está recebendo um único centavo a título de royalty.

Aos meus amigos do Botafogo, em especial ao querido presidente Carlos Eduardo, pediria um pouco de reflexão sobre o tema. Hoje, diferente de quando Eurico Miranda descobriu este astuto caminho para popularizar o Vasco da Gama, as pessoas agem e reagem de outra forma, onde não há o mesmo humor e, onde sempre há rancor. O mundo mudou. As pessoas mudaram.

Hoje, há de se ter mais cuidado em tudo, mesmo com ideias que pareçam desprovidas de qualquer má intenção.

Aí, o meu amigo, dirigente máximo rubro-negro, está coberto de razão. Quando há paixão envolvida, todo cuidado é pouco…