Quem foi rei…

Maravilhosa a entrevista de Francisco Horta ao “Redação SPORTV” de ontem e reproduzido, em parte, pelo Globo.com.

Os dois itens mais marcantes foram as sacadas sobre a sapecada que o Brasil tomou da Alemanha por 7 x 1 e a parceria Fluminense/Unimed.

20140923_staffimages_80anoshorta-112-2

Foto: Staff Images

Para Francisco Horta, só há uma maneira do brasileiro apagar definitivamente o mico histórico nesta copa do mundo. A solução única é devolver os mesmos 7 x 1, ou placar maior, também em uma copa do mundo. Penso rigorosamente igual e, aqui mesmo neste blog, já falei sobre o tema.

Os 6 x 0 que atormentaram durante anos a torcida do Flamengo, só foi possível ser apagado quando o Flamengo devolveu ao Botafogo o mesmo placar. Naquele momento o pesadelo passou. Com a Seleção Brasileira vai ocorrer o mesmo. A vergonha estará estampada em nossos rostos até que um milagre aconteça. Muito mais fácil foi para o Flamengo, pois jogava contra o Botafogo ao menos quatro partidas todo santo ano. Copa do mundo, é só de quatro em quatro anos… Este mico, tem cara de tatuagem…

O segundo assunto polêmico na entrevista de Francisco Horta foi a parceria entre o Fluminense e a Unimed. Horta, como eu, acha que foi um grande achado para o tricolor. Parceria esta que começou com o Fluminense na série C, o que deixa a parceira Unimed numa posição tranquila ao longo do tempo, pois deu a mão ao Fluminense no pior momento da história tricolor.

Horta acrescenta que, embora favorável à parceria, entende que muitas vezes há um conflito entre o presidente da Unimed, Celso Barros, e o presidente do Fluminense, seja ele quem for. Isto é verdade, mas é um preço muito barato a se pagar, diante do tamanho da importância desta parceria. É aquele tal negócio: não há na vida, seja o que for, por melhor que seja que, não tenha o seu lado negativo. E, a recíproca, é verdadeira…