Já vi muita noiva voltar do altar

Hoje, em entrevista à nossa Rádio Tupi, o ótimo repórter André Marques me indagou se ainda dava para o Flamengo, respondi, citando o que dizia sempre o grande comentarista Afonso Soares: “já vi muita noiva voltar do altar”. A noiva, no caso, o Palmeiras…

Em viagem, vi um pouquinho do primeiro tempo e, no exato momento que liguei no Premiere, quando avião pousou, gol de Arão. Era meu dia. Na entrevista, acertei também o placar. Deu tudo certo.

E agora, com vocês, meu companheiro e irmão Carlos Egon, que viu o jogo todo.

DÁ-LHE EGON!!!


“Estava eu macambúzio, pensando na morte da bezerra, aguardando Sport x Mengão, quando não mais que de repente, descobri que o Paraná poderia fazer uma travessura. Fez!

Evidente que não deixa de ser um suspiro, até porque não estamos falando do Dream Team, e sim, de futebol. Um esporte que não permite gracinhas nem malcriação…

Nosso Mengão, mesmo não fazendo uma bela exibição, segue agarrado ao líder. Jogar na Ilha do Retiro nunca foi coisa fácil para time nenhum. Fomos, vimos e vencemos…

Não importa o que perdemos nem quantos gols deixamos de fazer, mas sim, a posição que ocupamos no momento.

Esse Brasileiro, desde a 1ª rodada, sempre foi uma incógnita, em que o líder empata com o último colocado já rebaixado e, o vice-líder, naufraga perante um time que recentemente escapou do rebaixamento. Não existe regra nem prognóstico para absolutamente nada.

Mais uma vez, Paquetá nos deixou na mão, mostrando o quanto é imaturo mesmo voltando de uma suspensão. Gostaria que alguém me explicasse, o porquê de mantê-lo no elenco quando já está negociado. Isso é incompreensível…

Num jogo pra lá de morno, destaco César e Arão.

A diferença – 5 pontos – de acordo com as poucas rodadas, nos dão algumas esperanças. Com certeza NÃO conseguiremos repetir 2009. Mas, após tantas decepções, quem se importa!

Pelo andar da carruagem, vamos conseguir uma vaga para a Libertadores sem passar pela pré.

Não deixa de ser uma frustração pelo número de competições que participamos e naufragamos.

O funil está apertando e estamos conseguindo nos manter entre os quatro melhores do Brasileiro. Não deixa de ser esperança para o ano que vem.

Por outro lado, temos todos os motivos para lamentar o que poderia ser, mas não foi.
Mesmo sendo otimista ao extremo, não posso negar que 2018 foi um ano em que acreditamos em tudo, mas a contratação do QUASE, nos deixou com a brocha na mão… mas sem escada…

HOJE, ganhamos 3 pontos! Nada além, disso…”

Carlos Egon Prates