(Foto: Marcos Ribolli)

Hora de ser competente

O sentimento de todos nós rubro-negros é de enorme decepção. Muito me preocupa o fato de, em meio ainda a duas competições importantes – Brasileiro e Libertadores – estarmos questionando a nossa competência.

Caso percamos a cabeça, entrando naquela de terra arrasada, aí a vaca irá para o brejo, com bezerro e tudo…

Independentemente das sucessivas e misteriosas contusões, dos desfalques pelas eliminatórias, flagrante está que temos deficiências graves. Alguns jogadores de quem esperávamos muito não estão rendendo nada. Momento ruim? Erramos na avaliação?

A solução é ir ajeitando aos pouquinhos, pois ainda disputamos duas competições importantes. E, não remar contra a maré. Há jogadores que, psicologicamente, estão inteiramente fora de combate. Que sejam preservados e que a paciência do torcedor seja respeitada. Aí que se tem a noção exata da competência, não só do treinador, como também da própria estrutura do futebol.

Vontade de espinafrar, de dizer o que penso sobre alguns jogadores, tenho. Só que seria jogar contra o patrimônio. Hora de engolir sapo e, fazer do limão uma limonada.

Que esta ridícula derrota por 3 a 0 para o São Paulo represente a tentativa de arrumar a casa.

Ia concluindo o post, o telefone – nervoso – toca. Era Luiz Carlos Barreto, o grande Barretão, 90 anos de amor ao Flamengo. Fiquei feliz, pois a linha de raciocínio do nosso genial amigo se alinha com a que aqui coloco.

Estamos tristes, sofridos, mas no meio das batalhas. As guerras continuam. Temos que ter inteligência, sensibilidade e equilíbrio nesta hora.

O momento requer competência geral.