A filosofia do mestre Mário

Lá pelas tantas, ainda no primeiro tempo, Mário Braz, pai do nosso Marquinhos, doce figura, com enorme sensibilidade no mundo da bola, saiu do sua poltrona, onde assistia a Liverpool x Monterrey, para gritar: “mudei! Prefiro pegar o Liverpool!”

Neste desabafo ou, nesta conclusão, ficava no ar que o time mexicano não era esta moleza anunciada e que, sendo ele o finalista, a responsabilidade de ganhar no sábado seria nossa.

Na realidade, o Monterrey surpreendeu e deve ter deixado o torcedor inglês em pânico.

A maior prova disso é que, apesar de ter vencido pelo placar de 2 a 1 e, no finalzinho, o Liverpool teve no goleiro Alisson, a grande figura do jogo.

O treinador do Liverpool calculou o jogo de forma equivocada, poupando jogadores decisivos que acabaram entrando no decorrer do segundo tempo.

O talento, a sorte e Alisson, colocaram o time inglês na final.

Dá pra ganhar deles? Se jogarmos como o Monterrey jogou, com a sorte que os mexicanos não tiveram, no sábado que vem, aí será o lançamento oficial do carnaval no Brasil.

Continuo confiante. Agora, a responsabilidade é a do time mais caro do mundo. O problema é que o adversário é um gigante.