(Foto: Alexandre Durão)

Susto na chegada

Cheguei! E, mal coloquei os pés em casa, toca o telefone. Do outro lado da linha, Radamés Lattari, demonstrado preocupação, comenta: “pelo que ouvi no rádio, na decisão, vamos de… Uribe!!!”. Do outro lado da linha, sapequei o famoso… “como é que é?”

Rada informou que Abel pretende poupar Éverton Ribeiro e Gabigol, tendo optado então, do meio para frente, pelo seguinte time: Cuellar, Arão, Diego e Arrascaeta; Vitinho e Uribe.

Não vou cansar vocês, mais uma vez, dizendo o que penso a respeito de Uribe. Em síntese, Abel opta por entrar em campo com 10 jogadores.

Paralelo a isso, a menos que Éverton Ribeiro e Gabigol não estejam bem fisicamente, decisão é decisão, onde o adversário e os torcedores merecem respeito. E, sem essa de menosprezar o Campeonato Estadual. Ser campeão é importante, dá força e confiança para as competições que correm em paralelo e, futuras.

Tenho respeito ao profissional, porém, é preciso se ter uma noção exata de até onde vai a responsabilidade do treinador. Com o devido respeito, cabe a ele a escalação, entretanto, a filosofia compete ao dirigente. Não pode o treinador, isoladamente, decidir se a instituição será representada em uma decisão, estando todos os jogadores aptos, por uma equipe que não seja a titular. No mínimo, este tema tem que ser debatido à exaustão e, os argumentos do treinador têm que ser irrefutáveis, caso contrário, a intervenção é necessária.

Incrível como temos o dom de procurar fortes emoções até nos momentos que nos deixam com a quase certeza da conquista.

Tomara que a informação esteja errada ou, que o bom senso volte a imperar no nosso futebol.