E a gangorra voltou a parar na parte de baixo e com isso, um domingo triste para a torcida do Flamengo.
Um jogo de lances e atitudes pouco comuns. O gol do Flamengo foi de autoria de quem jamais imaginou fazer o gol. Neste caso, a regra é clara, mas, com todo respeito, não é justa. Èverton foi quem teve a intenção de chutar a gol e a bola entraria de qualquer forma, mesmo que não resvalasse em Eduardo da Silva, que acabou ganhando um gol de presente.
Este zagueiro Marcelo, que na sua estreia no Maracanã demonstrou muita afobação, com a sequência dos jogos foi melhorando. Dependendo de uma série de fatores pode até se tornar um bom zagueiro, desde que, para começar, entenda que o futebol exige que a cabeça funcione e, bem. No lance do pênalti, foi afobado e não usou a cabeça. Bastava acompanhar o atacante do Atlético Paranaense e, na pior das hipóteses, aconteceria um escanteio. O carrinho foi muito pouco inteligente. Quando a cabeça não pensa… o Flamengo, dança…
Aos 13 minutos do segundo tempo, também de forma afobada, Vanderlei tirou três jogadores, colocando outros três. Perigoso, pois se houvesse algum caso de contusão o time ficaria inferiorizado numericamente. Se as alterações fossem feitas depois dos trinta minutos do segundo tempo, tudo bem. Jogar quase metade de uma partida sem poder mais fazer nenhuma alteração foi um risco sem a menor necessidade. Por falar nisso, nenhuma das três substituições contribuiu em nada para que o panorama do jogo fosse modificado.
Infelizmente, alguns jogadores que às vezes brilham quando entram no decorrer do jogo, quando começam, não conseguem convencer. Quando muito se esperava do Gabriel, o taco espirrou… e, pelo jeito, Alecsandro, sem ser nenhuma sumidade, vai fazer uma falta enorme. Neste jogo, deu para reparar que Anderson Pico, que parece ser bom jogador, está realmente meio rechonchudo.
Na quarta, já tem o Internacional que hoje escorregou para o Corinthians em Porto Alegre. Curioso este time do Inter. Bom no papel, mas não dá pra confiar. Pelo jeito, restou o São Paulo para tentar chegar no Cruzeiro e, se isto não acontecer, este Campeonato Brasileiro vai virar aquela procissão que conhecemos. Com todo respeito aos que gostam dos pontos corridos, não há comparação entre a Copa do Brasil e o Brasileirão. A Copa do Brasil dá de 10 x 0 em emoção.