Gilvan de Souza

O que estará por trás dos três dias de folga?

Do presidente do Flamengo, passando pelo vice de futebol e chegando aos diretores, não há nenhum que não tenha o mínimo de vivência no futebol para entender o quão é inoportuno o anúncio dando conta de que o nosso elenco terá três dias de folga.
Primeiro que, é mais do que sabido que o período de férias foi muito generoso, quase chegando a dois meses.
Depois, pelo que vem apresentando o time, seria uma dádiva ter duas semanas de trabalho duro, pois não há ninguém que entenda que estejamos prontos para o que ainda vem pela frente nesta temporada.
Enfim, a decisão em conceder o descanso de três dias – que se não houver trabalho no domingo, será de quatro dias – está em total desacordo com a realidade.

Partindo desta premissa e acreditando no bom senso, experiência e sensibilidade de nossos dirigentes, passa pela cabeça que possa ser uma estratégia para uma mudança no comando técnico. Três dias para resolver um problema que está mais do que na cara que existe.
Independentemente das escalações equivocadas, das estratégias táticas incompatíveis com o material humano disponível, das substituições que, invariavelmente, chegam acompanhadas com o coro de burro, o Flamengo é a cara do seu treinador. Um time triste, confuso e sem confiança.

Em síntese, será que não haverá nenhum motivo outro e pertinentíssimo, para explicar o inexplicável?