Política Rubro-Negra

Rodolfo Landim e Wallim Vasconcellos (Fotos:  Fabio Rossi / Agência O Globo e Richard Souza)

Rodolfo Landim e Wallim Vasconcellos (Fotos: Fabio Rossi / Agência O Globo; e Richard Souza)

Hoje, pude me aprofundar, através de contatos dos mais agradáveis, com figuras ilustres, dinâmicas e criativas, sobre o momento político do “Mais Querido”. Na realidade, o clube está dividido em duas frentes, sendo uma composta por Eduardo Bandeira de Mello, com o apoio do grupo “Só Fla” e, do outro lado, quase todas as figuras expressivas que conduziram a chapa azul à vitória na última eleição. Este grupo, que ninguém duvide, virá muito forte, tendo como premissa o trabalho em equipe, fato que, segundo afirmam as pessoas com quem falei, Eduardo Bandeira de Mello deixou de fazer desde novembro do ano passado. Há, por parte deste grupo, a esperança de que o atual presidente desista de concorrer em novembro, até porque, segundo apurei, havia entre eles um acordo no sentido de que, se o grupo resolvesse indicar um dos “fundadores” da chapa azul, Eduardo, que não é fundador, se obrigava a desistir de uma possível reeleição. O primeiro nome, e houve unanimidade, para ser lançado como presidente foi o de Rodolfo Landim. Todas as tentativas foram e continuam sendo feitas para Landim aceitar. Há, como entrave, uma situação impeditiva de ordem profissional. Pelo que ouvi, Landim tem 10% de possibilidades de aceitar a missão. O vice-presidente seria Wallim Vasconcellos. Se porventura, Landim não conseguir contornar o seu problema profissional com os sócios, aí haverá uma inversão na chapa, com Wallim para presidente e Landim como vice geral.

Argumentei ter lido noticiário dando conta de ser intenção de Eduardo Bandeira de Mello não ficar na atual diretoria com ninguém que não venha a apoiá-lo. A opinião geral é de que se o atual presidente vier a agir desta forma, estará decretando o “racha” definitivo, antecipando o processo eleitoral e, deixando claro para os sócios que privilegiará seus interesses pessoais em detrimento dos interesses do Flamengo. Em síntese, estará cavando sua própria sepultura. Portanto, a bola está com Eduardo Bandeira de Mello. No primeiro movimento dele, estará deflagrado o processo eleitoral no Flamengo.