(Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

Conmebol encurralada pelo óbvio

O pessoal do Cruzeiro não brincou em serviço. O presidente da Raposa, já nas primeiras horas da manhã, desembarcou em Assunção, onde na sede da Conmebol pôde colocar de maneira clara e objetiva o motivo de sua visita.

Disse ele que o prejuízo causado pela arbitragem no jogo de ida contra o Boca não havia como ser reparado, já que não há como se modificar o resultado da partida.

Em síntese, o motivo da visita não era para falar sobre o passado e sim, sobre o futuro. O injusto, absurdo e cretino cartão vermelho alija Dedé para o jogo da volta em Belo Horizonte, o que quer dizer que o Cruzeiro e o jogador serão novamente punidos, sem que nada tenham feito para merecer grosseira e ridícula punição.

O discurso é perfeito e justo e, ante tamanha barbaridade, imagino que a Conmebol – até baseada em alguns casos parecidos – deva promover o julgamento de Dedé o mais rápido possível e, certamente absolvido, duas canetadas. A primeira liberando o zagueiro cruzeirense para o segundo jogo contra o Boca e, a segunda, determinar um tratamento psicológico para o árbitro durante os próximos vinte anos.

E, sem direito, enquanto perdurar o tratamento, de passar perto de um campo de futebol.