Dando o que falar

Palavra que, apesar de apologista dos assuntos polêmicos como receita perfeita para o sucesso no rádio ou TV, não imaginava que o tema levantado ontem – a discussão entre Renato Maurício Prado e Sormani – pudesse render tanto.

Pela ordem, vou colocar aqui, o e-mail que recebi do meu querido amigo Mário Cruz que, com talento, elegância e independência, divulga o mundo rubro-negro e, em seguida a minha resposta para ele. Sugiro ainda que leiam os comentários que recebemos sobre o tema, logo abaixo do post, clicando aqui.

Espero que vocês gostem.


De: Mario Cruz
Data: 21 de janeiro de 2015 15:37:16 GMT+1
Para: Kleber Leite
Assunto: DISCUSSÕES NA TV

Querido e saudoso amigo.

Mesmo discordando parcialmente de seu Post de ontem – entendo, mas não considero normal que tais baixarias sejam impostas ao telespectador, sem seu aceite -, como subsídio ao seu texto, encaminho este Link, no qual estão configuradas sete grandes discussões na TV. Após a briga com Kajuru, desça e verá as sete discussões.

Ainda sobre o mesmo tema, lembro ao amigo que RMP é uma pessoa altamente melindrada. Durante sua gestão, foi quem lhe colou a alcunha de pé-frio, fez-lhe altas e injustas criticas; na gestão do Marcio, praticamente foram às vias de fatos e processos aconteceram de ambos os lados. Com a atual diretoria, ameaçou críticas pesadas caso não recebesse “furos” e exclusividade. Enfim, por mais que tentemos contemporizar , a idade nos torna menos aguerridos, trata-se de uma pessoa na qual não podemos confiar. Na minha humilde opinião, está cavando sua própria sepultura jornalística. Saiu da Globo, perdendo muita audiência, foi para a Fox, arrumou outra briga, será que com a chegada do PVC ele não será posto meio de lado? Aguardemos.

Forte abraço

Mario Cruz


Querido amigo,

Nunca comprei um LP, CD, DVD, ou algo parecido de Roberto Carlos. Nem por isso deixo de reconhecer nele o nosso Rei. Você tem razão quando afirma que o Renato não foi feliz comigo. É verdade, embora também pudesse eu, sendo mais humilde, ter amenizado este desencontro. Como diria Paulo Cesar Ferreira: “Uma coisa é uma coisa. Outra coisa, é outra coisa.” Apesar do meu desencontro pessoal com o Renato, não há como ignorar o talento dele. E talento, gera respeito.

Forte abraço,

Kleber leite.