Foto: Juan Mabromata / Reuters

Vitória do talento

Estreia é sempre complicada, quanto mais quando é fora de casa. Em função da pandemia, jogar no campo do adversário deixou de ser um grande problema, pois sem a presença de público, se o gramado é bom, a missão é simplificada.

Não tivéssemos pisado na bola no sistema defensivo, a nossa vitória poderia ter sido mais tranquila.

Nossa zaga, sem Rodrigo Caio, seja formada por quem for, preocupa…

Não quero ser repetitivo, mas o tema é pertinente. Embora Diego tenha feito uma boa partida, fica cada vez mais claro para mim que, com Diego, Gerson fica muito limitado na criatividade e nas ações ofensivas. Some-se a isso o fato de que William Arão como zagueiro… é um volante que faz falta…

No fundo, a vitória foi construída pela qualidade do nosso time, pelos nossos talentos, especialmente Gerson e Arrascaeta.

Continuo achando extremamente arriscado, jogar contra um time peso pesado, com Arão na zaga e Diego de primeiro volante.

Não gostei, novamente, de Isla. Gostei muito de como se empenharam Gabigol e Bruno Henrique. Éverton Ribeiro, ainda longe do que pode produzir, correu mais e perdeu um gol pela humildade. Ao invés de meter a bola para dentro, fez o passe equivocado.

No final do filme, o talento resolveu. O gol, de canhota, de Arrascaeta, foi espetacular!!!

Vitória linda, de virada, curtida com toda paixão do mundo pelos extraordinários rubro-negros Plínio Serpa Pinto e Radamés Lattari que, como o Mengão, viraram o jogo, vencendo este vírus desgraçado.

Vitórias santas!!! Do Flamengo e dos nossos irmãos de vida.

VIVA A VIDA!!!

MENGOOOOOO!!!!!!!!