Que loucura!!!

1 – Antes do jogo:

Meu neto, Marco Antonio.

Marco Antonio, meu neto.

O telefone toca. Do outro lado da linha, meu companheiro e amigo Getúlio Brasil, soltando fogo pelas narinas, esbravejando contra a escalação do time do Flamengo. “Agora, confessaram a incompetência. Todas as grandes contratações, barradas!!!…” Sem entender muito bem, pois estava em almoço comemorativo pelo batizado do meu neto Marco Antonio, mandei o famoso… “como é que é?”, Getúlio, quase invadindo o fio telefônico, disse: “você não vai acreditar. Barrados: William Arão, Mancuello, Ederson e Marcelo Cirino”. Verdadeira fortuna no banco de reservas. Quer mais? Márcio Araújo e Gabriel, de volta!!!


2 – Depois do jogo:

Consultado pelo brilhante locutor Luiz Roberto, sobre o que se esperar de Flamengo e Grêmio neste restante de Campeonato Brasileiro, o comentarista Casagrande afirmou que o Flamengo tinha que melhorar muito, e que o Grêmio era um dos favoritos para o título. Apesar de gostar muito do Casão, profissionalmente e como figura humana, pensei cá comigo “acho que estamos vivendo uma loucura coletiva… este time do Grêmio é dos mais fracos que tenho visto ultimamente com a tradicional camisa tricolor gaúcha.”

De novo toca o telefone. Era o Getúlio e, sem deixar ele falar, fui dizendo: “perdemos para um time muito ruim”, ao que meu amigo retrucou: “o nosso, também é.”

(Lucas Uebel / Divulgação Grêmio)

(Lucas Uebel / Divulgação Grêmio)


3 – Conclusões:

Sinceramente, acho chover no molhado comentar este jogo. O que importa agora é saber que rumo vai tomar o futebol do Flamengo. Os corredores da Gávea garantem mudanças. Mas que mudanças?

Vamos trocar a poltrona e a mesa de jantar ou, entrar de sola e fazer a reforma que a casa precisa? Querem saber? Não acho o panorama tão ruim. O time não é uma Brastemp, mas está muito mais para ficar bom, do que para ser um lixo.

A hora é de definição. O futebol do Flamengo não é parque de diversão, onde muitos estão brincando de fazer futebol. Aliás, pra quem não sabe, no futebol, quanto menos gente, melhor.

Amanhã, teremos a noção exata de como será o nosso restante de ano. Tomara que seja anunciada a mudança no conceito. E, que o comandante, de fato e de direito, do futebol, introduza o óbvio.

Caramba, é tão simples…