Em meio a um momento de sofrimento causado por este vírus indesejado e pela falta de responsabilidade, inconsequência e insensibilidade de muitos, passei momentos de alegria, ternura e esperança, ao lado de adoráveis amigos e companheiros rubro-negros que me fizeram sentir querido, cuidado e acarinhado.
Como não poderia deixar de ser, o tema central do nosso papo foi o Flamengo, com a revelação surpreendente de que, nem após a conquista da Libertadores, foi verificado um clima tão feliz, onde o ambiente familiar foi tão contundente. O Ninho se transformou em verdadeiro oásis rubro-negro.
Ao contrário do que muitos poderiam imaginar, de que o retorno aos treinamentos fosse repleto de dúvidas e incertezas futuras, o que se tem observado é como se no paraíso jogadores, comissão técnica e dirigentes, estivessem.
Provavelmente tenham retornado todos dando mais valor à vida, valorizando amizade e companheirismo, após tanto tempo de massacrante clausura.
Acrescento aqui, por uma questão de justiça, que em muito contribui para este ambiente maravilhoso, a certeza de todos de que, em função da estrutura que o clube oferece, com exames diários de testagem, podem trabalhar em paz.
A prefeitura pode ter a convicção absoluta de que, com todas as providências e acompanhamentos permanentes, o risco de contaminação para qualquer pessoa que frequente o nosso Ninho é próximo a zero.
Aliás, a comunicação do Flamengo, que tem dado demonstrações de competência, deveria estar mais atenta à importância da divulgação de como os nossos profissionais do futebol estão retornando ao trabalho.
Talvez, mais bem informado, meu querido amigo Carlos Augusto Montenegro teria um outro tipo de posição a respeito deste tema.
Lá pelas tantas, um alucinado filósofo popular, e vitorioso rubro-negro de carteirinha, levantou a seguinte bola: “Com este ambiente maravilhoso, com a preparação iniciada enquanto os outros pensam, além da supremacia técnica inegável, no retorno, vai ser O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA”.
Com todo respeito ao arco-íris, simplesmente, genial…
Kleber! Me desculpa mas o Montenegro não teria pois o clubismo fala mais alto. Se todos fossem unidos poderiam sair desta. Mas o clubismo infelizmente impera mais alto. Não só o clubismo como o amadorismo. É melhor e mais Ibope e disto ele é bom dar entrevista e falando de Flamengo não de Botafogo. Poderia muito bem ele Montenegro ter até ligado pra vc Kleber para procurar saber. Obrigado Kleber por nós manter informado.
E os muros da Gaveá Falaram:
Somos DEMOCRACIA !!
QUE TORCIDA É ESSA ??
Sentimento de orgulho…
Num primeiro momento toda tragédia nos sensibiliza. Vida perdidas, lágrimas derramadas, ausências insubstituíveis. A dor fica, a saudade ameniza.
Quem permanece vê o quanto somos frágeis. Um certo Senhor que viveu acerca de dois mil anos atrás já nos ensinou que o maior vínculo que existe é o amor. Nada é maior que o amor. Tanto que Jesus resumiu as mais de 600 leis que Moisés escreveu em apenas dois mandamentos: Amar a Deus e Amar ao Próximo. Se existisse amor entre as pessoas, o mundo seria um paraíso.
Uma pena que precisemos de tragédias para que as pessoas enxerguem o óbvio.
Na minha opinião esse Montenegro quer virar um novo Eurico Miranda e levantar a bola do seu time que por sinal anda menor do que bola de gude.
Estou torcendo para essa ação do Flamengo dê certo e cale a boca de muitos jornalistas que são contrários sem conhecimento de causa.
Quanto a volta dos campeonatos, vai depender muito de cada estado. Aqui no Maranhão, infelizmente, o estado, prefeitura e Federação não têm condições para tal..
Caro Kléber,
Vc está na história do Flamengo. Foi repórter, setorista, cobriu o dia a dia do clube e, ao final, foi presidente da nossa maior paixão.
Humildemente, nesse período de dor, tristeza e angústia que todos vivemos, venho sugerir ao blog mais histórias de bastidores desse tempo, tais como aquela da negociação do Bebeto, entrevistas com ídolos do passado, pois esse assunto, com todo o respeito, está envergonhando nossas tradições.
Sinceramente, não vejo como cogitar jogo de futebol em meio a tanto sofrimento.
Um abraço. SRN!!!!
O time de está sim em um oásis, uma “bolha” criada pelos rígidos protocolos adotados de testes frequentes e possivelmente a adoção de medidas socioeducativas de que TODOS se cuidem fora dos portões do ninho – como no risco de doping. É uma tolice (ou má fé) dizer que estão expondo jogadores e todo o satff a riscos absurdos. Total falta de conhecimento de como funciona um surto viral. Prefeitura(s) e governo(s) do estado estão com toda a razão no que tange à proteção da população em geral, mas essa “população” rubro-negra (gremista, colorada…só pra citar times que também retornaram) NÃO está em situação semelhante aos trabalhadores e pessoas comuns. Na minha modesta opinião de médico, amante do esporte e cidadão esse é um risco (bastante) controlado. SRN.
O Montenegro deveria se preocupar em pagar o salário atrasado dos jogadores do clube dele.
Leandro, amigo,
Volta e meia conto umas historinhas… e, mais não faço para que não pareça cabotino.
Penso como você. Realmente o retorno do futebol neste momento, com os hospitais quase no limite de atendimento à população , é impensável. Isto é uma coisa. A outra, é o retorno dos jogadores do Flamengo aos treinamentos, com total segurança, como detalhei no post. Aí nada vejo de anormal. Há, porém, quem defenda a tese de que isto pode ser visto como exemplo, o que inspiraria muita gente a “chutar o pau da barraca” indo para as ruas. Não há como negar que seja uma tese defensável.
Enfim, o que nos resta é pedir a Deus que está vacina chegue logo.
Forte abraço.
Montenegro é uma fugura lamentável no futebol do Rio. Destila ódio contra o Flamengo ha decadas, provavelmente constrangido e abalado pela diferença de envergadura entre o seu clube e o Flamengo. Como pontuou o Kleber, a estrutura do Flamengo permite a volta aos treinos de forma segura, seguindo protocolos usados em paises como a Alemanha. O depto medico do Flamengo é capaz de gerenciar a situação. Basta lembrar q inumeros outros negocios funcionam normalmente como supermercados, padarias, açougues, etc, todos seguindo protocolos e nao ha uma ameaça inexorável a vida de ninguém por isso, se tomadas certas preocupacoes.
Contudo, para o Bosta esta situacao esta otima. Se o campeonato estivesse rolando, com quantas derrotas estaria o pavoroso time do Botafogo? Eu acho q ja estaria ameaçado de rebaixamento! Por isso, o Montenegro se opõe a tudo q diga respeito a futebol. O q ele deseja é ganhar tempo p/realizar o investimento na empresa Botafogo, q ele conseguiu viabilizar gracas aos botafoguenses Rodrigo Maia e Pedro Paulo, decisivos na aprovacao da lei no Congresso.
Na circunstância atual, acho pouco provável q alguem bote dinheiro no Botafogo, só se for muito louco de amor, ja q, aos preços atuais, existem muitos outros projetos mais rentaveis e com menor risco!
Gostaria sinceramente q o Montenegro se preocupasse em pagar os funcionários do seu clube. No meu condominio, um dos rapazes q la trabalham tem um irmao q trabalha no Bosta. Mesmo na pandemia, o mes continua com 72 dias. Que tal o nosso Montenegro realizar um gesto humanitário e pagar estes funcionários para q estes cuidem de seus familiares? Nao receber salario e mais nocivo do que treinar quando a questao e o combate ao vírus. Assim, suas ações igualariam o seu discurso.
A todos deste blog, meu desejo q estejam bem e seguros. E q em pouco tempo possamos estar falando e discutindo sobre nossa paixão, o Flamengo.
SRN
Entendo que questões complexas como a do retorno aos gramados devem ser abordadas sob vários pontos de vista:
1- Jurídico ou Legalidade: De acordo com o art. 5º, inciso II, da Constituição Federal, “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Quando a CF diz lei, não quer dizer “decreto” que é ato monocrático do poder executivo, quer dizer lei votada pela Câmara, Assembléia ou Senado. A única exceção é a MP, válida por 45 dias, até sua votação. Sob o aspecto da legalidade a Prefeitura do Rio errou e prorrogou o decreto da COVID 19 indefinidamente, pois sabia que se o Decreto fosse submetido a Câmara deveria trazer contrapartidas ou isenções para as empresas. Restará ao Prefeito sorrir “amarelo”, voltar atrás e dar a autorização, sob pena de ter que indenizar as empresas, assim como no caso do pedágio da linha amarela.
2. Social ou Moral: Péssimo exemplo de cidadania da Diretoria do Flamengo. ocorrerem muitas mortes, faltou novamente bom senso e solidariedade com as vítimas. A imprensa foi ignorada nas explicações. Jornalistas sentindo-se ignoradas passaram a fazer ilações e moldar a opinião pública, em sentido contrário aos interesses do clube. Não se pode ignorar o “poder” da imprensa. Estão construindo o “argumento” da vantagem esportiva para o ” FLA”, mas omitem ou Ignoram as notícias, de 5 outros clubes do Brasil ( Grêmio, Inter, cruzeiro,Atlético e Avaí) que já voltaram a treinar.
3. Econômico: É necessário honrar os compromissos financeiros com patrocinadores, jogadores e empregados. Quando o Flamengo demitiu os 62 funcionários reclamaram, agora que tentam retomar com segurança também. Nenhuma medida tomada neste momento será isenta de críticas. O momento requer cautela, mas o clube está seguindo os protocolos de saúde necessários.
Dito isto, entendo que o clube deveria ter uma assessoria de imprensa mais eficiente e esclarecer para imprensa e para sua torcida, os motivos de sua decisão. Quem preside tem que decidir, mas cabem esclarecimentos para seus eleitores e para o público em geral.