(Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

O massacre da serra elétrica

Em meio a um momento de sofrimento causado por este vírus indesejado e pela falta de responsabilidade, inconsequência e insensibilidade de muitos, passei momentos de alegria, ternura e esperança, ao lado de adoráveis amigos e companheiros rubro-negros que me fizeram sentir querido, cuidado e acarinhado.

Como não poderia deixar de ser, o tema central do nosso papo foi o Flamengo, com a revelação surpreendente de que, nem após a conquista da Libertadores, foi verificado um clima tão feliz, onde o ambiente familiar foi tão contundente. O Ninho se transformou em verdadeiro oásis rubro-negro.

Ao contrário do que muitos poderiam imaginar, de que o retorno aos treinamentos fosse repleto de dúvidas e incertezas futuras, o que se tem observado é como se no paraíso jogadores, comissão técnica e dirigentes, estivessem.

Provavelmente tenham retornado todos dando mais valor à vida, valorizando amizade e companheirismo, após tanto tempo de massacrante clausura.

Acrescento aqui, por uma questão de justiça, que em muito contribui para este ambiente maravilhoso, a certeza de todos de que, em função da estrutura que o clube oferece, com exames diários de testagem, podem trabalhar em paz.

A prefeitura pode ter a convicção absoluta de que, com todas as providências e acompanhamentos permanentes, o risco de contaminação para qualquer pessoa que frequente o nosso Ninho é próximo a zero.

Aliás, a comunicação do Flamengo, que tem dado demonstrações de competência, deveria estar mais atenta à importância da divulgação de como os nossos profissionais do futebol estão retornando ao trabalho.

Talvez, mais bem informado, meu querido amigo Carlos Augusto Montenegro teria um outro tipo de posição a respeito deste tema.

Lá pelas tantas, um alucinado filósofo popular, e vitorioso rubro-negro de carteirinha, levantou a seguinte bola: “Com este ambiente maravilhoso, com a preparação iniciada enquanto os outros pensam, além da supremacia técnica inegável, no retorno, vai ser O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA”.

Com todo respeito ao arco-íris, simplesmente, genial…