(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Dor de cabeça anunciada?

Antes de falar sobre o jogo e, infinitamente mais importante do que ocorreu esta noite em Volta Redonda, é começar a entender qual seja em um futuro muito próximo, em todos os jogos da Libertadores, nos decisivos da Copa do Brasil e, em muitos jogos do Campeonato Brasileiro, o melhor time para as partidas mais importantes ou, para ser bem objetivo, qual será o time titular do Flamengo.

O problema é do meio-campo para a frente e, tenho absoluta certeza de que as opiniões estarão bem divididas. Cuellar, acredito que será a única unanimidade. Acho muito pouco provável Diego e Arrascaeta jogarem juntos, o mesmo acontecendo com Vitinho e Bruno Henrique.

No papel, dá para escalar um meio-campo ofensivo com Cuellar, Diego, Arrascaeta e Éverton Ribeiro, porém “na hora da onça beber água”, ou seja, nos jogos mais difíceis, Willian Arão vai acabar tomando o lugar de Diego ou, de Arrascaeta. No ataque, Gabigol e Vitinho, ou Bruno Henrique.

Os dois jogos iniciais do campeonato deixaram claro que Réver, nas bolas aéreas, é melhor do que os zagueiros que ficaram, e também do que chegou. Talvez, no decorrer dos jogos, o entrosamento possa ajudar a corrigir este problema, mas a sensação que tenho é a de que as bolas aéreas vão nos incomodar muito.

Neste jogo contra o bom time do Resende, as atrações, Gabigol e Arrascaeta, foram discretas, embora tenham se empenhado. O passe de Arrascaeta para Trauco, no lance do gol, foi perfeito e decisivo.

Ceifador, que de frente para o gol tem deixado – e muito! – a desejar, de costas, arrebentou com um lindo gol de bicicleta, que em nada muda a minha opinião com relação a ter ele alguma utilidade.

O placar de 1 a 1 ficou de bom tamanho. Poderia ter sido pior.

Tomara que contra o Botafogo, no sábado, Abel comece a dar pista de qual será o nosso time titular. Seja qual for, não haverá unanimidade…

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