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Convite à reflexão

Nem parece que o Flamengo esteja se preparando para disputar um título, tendo como adversário o Fluminense, que tem técnico competente e ousado, time muito bem arrumado, além de presidente e dirigentes que suaram, mas encontraram a calmaria tricolor tão almejada por eles.
Em síntese, título é título e a rivalidade no Fla-Flu é histórica.

Ao invés do nosso tempo ser ocupado por diálogo que possa contribuir para tomada de decisões importantes por parte do presidente e sua turma do futebol, estamos discutindo o sexo dos anjos…
Alguém acha que esta ideia absurda de se agredir, dar um bico no estatuto, vai prosperar?
Alguém acha que apoio a uma chapa ou a um presidente signifique submissão, subserviência ou caminhar de antolhos?

A discussão se o estatuto deve permanecer como está, com o presidente cumprindo mandato de três anos, tendo direito a uma reeleição ou, se o período deva passar a ser de quatro anos, sem direito à reeleição, não deixa de ser interessante e pertinente, porém, não neste momento e muito mais ainda quando o possível benefício da mudança estatutária visa muito mais o proveito de poucos, do que o real interesse do Flamengo.
Aliás, estou disposto a protocolar na nossa secretaria a sugestão de se reunir o Conselho Deliberativo para discutir o tema. Três anos, com direito a reeleição ou quatro anos e…casa.
E, que tal deixar para discutir o relevante tema após os dois jogos decisivos?
Muito ruim este desvio nocivo de atenção. As discussões de momento deveriam ser sobre o que o triste portuga pretende fazer, além de outras ações para ontem, como se encontrar um substituto para João Gomes e procurar com lupa um bom lateral direito.
Feito isso e, de preferência conquistando o primeiro título do ano, perfeito ir para o Deliberativo debater se três ou quatro anos, claro que, sem a possibilidade de casuísmo…

Em tempo: não bastasse a turbulência inoportuna e insana, vem a notícia do enfrentamento pouco inteligente com o grupo Folha (UOL), que teve seus profissionais impedidos de acompanhar o treinamento no Ninho.
Gentileza gera gentileza. Truculência gera truculência.
Será que perdemos o traquejo do diálogo para resolver diferenças?
Só faltava essa…