(Foto: Divulgação)

Rescaldo doloroso e preocupante

Acabo de falar com nosso vice de futebol, Marcos Braz. Está em casa e lá ficará por bons quinze dias, pois na chegada foi fazer o teste do seu corona, que deu positivo.

Não sabia ele do noticiário dando conta de que mais dois jogadores – Rodrigo Caio e Renê – testaram positivo.

Marcos contou em detalhes o sufoco que a delegação passou, desde a chegada em Quito. Não tem ele nenhuma dúvida de que foi na capital do Equador que o vírus se apresentou para nossa delegação.

Isto vai de encontro à observação de um médico amigo que afirma que, com a queda da imunidade, quando se chega a uma altitude considerável, facilita a vida deste maldito vírus. Muito importante observar o que irá ocorrer com os jogadores do São Paulo, que estiveram agora mesmo em Quito, onde também foram goleados.

Sobre a pantomima do “tem ou não tem jogo na capital equatoriana”, Marcos afirmou que o Flamengo foi mero espectador da queda de braço política, entre os agentes sanitários e a prefeita, turbinada pela Conmebol.

Que o nosso Marquinhos se recupere logo. E, além de torcer por ele e pelos nossos meninos que também estão de molho, muita atenção sobre o que será decidido sobre o jogo de domingo, contra o Palmeiras. Se houver um mínimo de bom senso, o adiamento ocorrerá.

Outro ponto. Que loucura esta história do retorno do público aos estádios. O prefeito do Rio programa para o dia 4 de outubro. O governador do Rio decretou que nada parecido ocorra até o dia 6.

O prefeito de Minas, nosso Alexandre Kalil, afirma que em BH, nada de público nos estádios e, para finalizar, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, prega a igualdade, afirmando que a liberação para o público deve ser para todos que disputam o Campeonato Brasileiro, e ameaça abandonar o campeonato se algum privilégio houver. E, aqui pra nós, o argumento da igualdade é irrefutável. Claro que, para quem tenha o espírito de justiça e equilíbrio.