Gilvan de Souza / CRF

Entregamos o ouro

Fluminense 3 x 1 Flamengo

Resumo do jogo: Fluminense em quatro ataques fez três gols e meteu uma bola na trave.
Nosso time teve a posse de bola, pouquíssimas chances e um gol meio esquisito.
No intervalo, recebi telefonema de Luiz Carlos Barreto, o querido Barretão, que do alto de sua sabedoria de 93 anos, triste com a atuação do Flamengo, dizia que o time desfigurado, com muitos reservas, estava querendo jogar como se fosse o time titular, o que considerava um erro, pela diferença na qualidade técnica. Além disso, estava bravo com o belga Andreas, que segundo Barretão, tem mais nome do que bola.
E vejam bem, que este nosso papo foi no intervalo. Imaginem se fosse depois dos 3 x 1…

Nosso sistema defensivo, ridículo!
Nosso meio de campo, uma tristeza na criação.
Nosso ataque só teve um soprinho de perigo para o adversário quando Vitinho entrou. No mais, uma tristeza…

Na vida, o pragmatismo é fundamental. Partindo desta premissa, temos que esquecer este jogo e olhar para a frente. Na quarta, temos partida decisiva, e no dia 27 de novembro, o jogo do ano. No meio disso, com fé em São Judas, mais dois jogos finais pela Copa do Brasil. Portanto, de nossa parte, paciência. Não é hora de incendiar, pois nós é que sairemos queimados. Que Renato tenha competência e inspiração para rearrumar a casa.

Pessoalmente, muito me preocupa a queda de produção de jogadores muito importantes. O que estará acontecendo com Éverton Ribeiro? Neste Fla-Flu, não é que tenha jogado mal. Simplesmente, não jogou.
Some-se o momento de Gabigol, além das muitas ausências por problemas médicos.
Enfim, o que nos resta é torcer para que na quarta-feira tenhamos um time minimamente arrumado. Este jogo é de fundamental importância, pois acabará determinando o nosso estado de espírito para o final da temporada.

Sugiro já concentrar na segunda-feira.