Você é mais quem?  Você vai torcer por quem?

Foto: Staff Images

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Sim, são duas perguntas diferentes e, com todo respeito e sem falsa modéstia, absolutamente pertinentes. Uma coisa é se ter a convicção ou a sensibilidade de que um time é, ou está, melhor do que o outro. Completamente diferente é o comportamento como torcedor. Portanto, um bom exercício para os meus queridos amigos e companheiros deste blog é definir as duas situações, pois aí, na média, teremos uma noção mais exata de quem, entre Vasco e Botafogo, possa receber o rótulo de favorito.

Outro ponto intrigante diz respeito ao comportamento das duas torcidas. Há quem garanta que, em se tratando de dois jogos, sabedor de que o primeiro não decide, o torcedor se segura para ir ao segundo jogo, que é o decisivo. Não sei não, pois pela maneira que Botafogo e Vasco chegaram a esta final, quando o que não faltou foi emoção nos dois lados, poderemos ter uma surpresa agradável, com um público, no primeiro domingo, muito maior do que se imagina.

O árbitro do jogo, desta feita, entrará em campo sabedor que o chumbo que será cruzado entre os times, será um chumbo amigo. Os dois clubes são da casa, portanto, sem essa de, “na dúvida, contra o inimigo”…  Acho bom repetir aqui que, tenho a certeza absoluta de que jamais, quem quer que seja da Federação, insinuou a qualquer árbitro para prejudicar o Flamengo, até porque, em se tratando de ser humano não havia sequer esta necessidade, na medida em que irá prevalecer sempre nesta vida a lei natural da sobrevivência e do “farinha pouca meu pirão primeiro”. Juiz de futebol é um ser humano como outro qualquer. Só os dirigentes do Flamengo desconhecem. Por isso, jogaram a mais fácil conquista de um Campeonato Carioca pela janela. Palavra que não consegui ainda engolir esta briga tão pouco inteligente.