(Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Melhor, impossível!!!

Desculpem, errei o placar. Todos os meus amigos são testemunhas do que palpitei: 4 a 0.

Menosprezei o Grêmio? De jeito nenhum!

Apenas fui coerente, projetando o que penso sobre futebol, onde sempre coloco que, confiança é quase tudo.

Além disso, houve uma coincidência cósmica, difícil de acontecer, com a formação de um time beirando a perfeição. Não bastasse, eis que desembarca na nossa praia um treinador diferente de tudo de bom que se poderia esperar.

Estava confiante. Tinha certeza de que teríamos uma noite gloriosa.

O Grêmio até que tentou no início, mas é aquele tal negócio: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.

O primeiro tempo de Éverton Ribeiro só não foi perfeito por ter perdido uma bola que quase nos causou problema. No mais, um show de talento, quebrando a cada jogada o esquema montado por Renato.

Estava um pouco receoso por Rafinha. Ficava me perguntando: “será que ele vai meter a cabeça na bola?”

Rafinha foi muito bem. Arrascaeta, visivelmente fora de ritmo, valeu pelo empenho. Aquela história de “vaga-lume”, hoje, mesmo sem estar 100%, passou longe.

Nosso goleiraço só teve uma bola difícil. Zaga perfeita, como sempre. Filipe Luís, mesmo sem estar tinindo, deu conta do recado.

Arão e Gérson, uma loucura…

Gabigol e Bruno Henrique, mortais.

Lindo ver a volta de Diego, que quase mete um gol.

Felicidade no limite máximo. Que noite mágica, quanta alegria!!!

No fim do jogo, com minha muletinha pé quente, chorei vendo a alegria enlouquecida dos meus netos. Tive a sensação clara, naquele momento, do dever cumprido, encaminhando quem amo para o amor maior.

Estou muito feliz. Obrigado por vocês aturarem a minha emoção.

Ia esquecendo. Sabiam que a final da Libertadores pode acabar sendo disputada em Miami?

Papo para amanhã.

Vamos comemorar?