A camisa 1

Há várias formas de se ver e de se tratar o problema inesperado do Flamengo.

Muito difícil para quem está de fora fazer uma avaliação que seja profunda sobre o tema. Cheguei aqui a comentar que me causou estranheza ninguém tenha notado comportamento alterado ou, contrariedade, por parte de Diego Alves.

No meu tempo mais recente, tínhamos um excepcional treinador de goleiros, Robertinho que, faz tempo, foi contratado pelo Cruzeiro. Ele era, além de treinador, um verdadeiro psicólogo, que detectava qualquer possibilidade de derrapagem do nosso goleiro que, como todos sabem, era genial, mas complicado.

O que quero dizer é que várias prováveis lambanças foram evitadas, na medida em que havia total atenção em tudo que ocorria, fora e dentro do vestiário. Custo a crer que ninguém tivesse percebido uma modificação no comportamento de Diego Alves.

Isto é uma coisa. A outra, foi a maneira inteligente, em função do momento decisivo, que o pessoal do futebol deu tratos à bola sobre o caso. A “esfriada” foi competente…

Para fechar o circuito, tenho minhas dúvidas pelo estado psicológico, não de Diego Alves, e sim de César que – até agora – vem jogando com um tipo de responsabilidade, que será duplicada a partir do momento em que vai jogar quase como titular, tendo a obrigação de defender o seu lado e o do treinador que, por ele optou. César não é mais nenhum menino, embora tenha carinha de garoto. Tomara que segure a barra.

Mudando de tema. Torci pelo Palmeiras. Preferia que a jornada da Libertadores continuasse cruzando com o Brasileiro.

Há quem defenda a tese – e é boa – de que se tomar um sacode do Flamengo, e na quarta seguinte for eliminado pelo Boca da Libertadores, será ladeira abaixo…

Para isso, o Flamengo tem que vencer neste sábado, nem que de meio a zero seja.