Ninguém queria perder

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Por uma questão de coerência e justiça, tenho sempre um pé atrás para analisar qualquer jogo que seja disputado na altitude. Portanto, embora seja Bogotá uma das mais tênues altitudes onde já estive, mesmo assim, não é justo, pois de um lado há um time jogando normalmente e, do outro lado, um time precisando de oxigênio…

Paralelo ao que aqui coloco, a verdade é que os dois times entraram em campo para não perder e, conseguiram. O Flamengo, tecnicamente bem melhor, porém, muito retraído, com Diego jogando de volante, quando deveria fazer o papel de ponta de lança.

Como o time entrou com Arão e Cuellar, Diego poderia ter ficado à vontade para criar. Estranhamente, jogou de volante, proporcionando – em consequência – um enorme buraco, que deveria ser ocupado pelo responsável por municiar as jogadas de ataque.

Dois lances polêmicos e, até nisso, houve empate. Pênalti claro do Ceifador impedindo a passagem da bola com o braço. E, um encerramento de jogo absurdo, ceifando o gol do Flamengo. Neste lance, lembrei de um gol anulado de Zico em plena Copa do Mundo. Duas grandes barbaridades da arbitragem.

Jogo ruim. Arbitragem ruim, porém, sem influenciar no resultado do jogo, pois até na lambança da arbitragem houve empate.

Se o empate foi bom ou ruim, só saberemos mais tarde. Confesso a minha preocupação com o que tenho visto.

Em síntese, temos dois jogadores que preocupam o adversário, que fazem o torcedor rival se preocupar quando a bola chega neles.

Hoje, somos dependentes de Lucas Paquetá e Vinícius Júnior. E, lamentavelmente, é só isso.

Não vou esquecer. CADÊ O NOSSO TREINADOR?