Os meus goleiros marcantes, claro, foram todos rubro-negros, com três exceções, em três etapas distintas de vida. Vamos começar por aí.
Na infância, fora os nossos goleiros, um me marcou profundamente. Carlos Castilho era uma espécie de barreira a ser transposta pelos nossos atacantes. Duas imagens permanecem vivas: um golaço de cobertura, obra-prima assinada pelo pequenino Babá, e a final do Campeonato Carioca de 1963, onde o Flamengo foi campeão, no 0 a 0 contra o Fluminense, que tinha Castilho no gol. Só que, o herói do jogo foi Marcial, goleiro do Flamengo.
Na juventude, foi duro aturar Manga, goleiro do Botafogo, que toda semana que antecedia ao jogo contra o Flamengo, anunciava que já estava gastando o “bicho” por conta…na certeza da vitória. E o pior, é que os vaticínios de Manguinha na absurda maioria das vezes, para nosso desespero, se confirmavam. Tinha muita bronca de Manga, porém, como torcer pode e distorcer jamais, tratava-se de um baita goleiro. Sua última imagem para mim – aí já era repórter – foi a final do Campeonato Brasileiro, na vitória do Inter sobre o Cruzeiro, em que a maior figura em campo foi Manga, que pegou até pensamento…
Na fase adulta, plenamente de acordo com meu querido e genial amigo Galvão Bueno, não há como não destacar o talento, carisma e sorte de Taffarel. Como Galvão, o considero o goleiro mais marcante vestindo a amarelinha.
Chegou a vez dos nossos goleiros. O primeiro foi Sinforiano Garcia. Uma imagem que não me sai da cabeça. Ano, 1955. Local: Gávea. Final de tarde e eu, na beira do campo, de mãos dadas com meu pai e minha mãe, vendo Fleitas Solich treinar o goleiro paraguaio. Curioso que, neste mesmo período, o argentino Eusébio Chamorro, conhecido como Chamorro, acabaria sendo o goleiro do tri. É ele o goleiro em todas as fotos, embora meu pai sempre tenha dito que Garcia era insuperável.
O nosso jejum de títulos – de 1955 a 1963 – foi quebrado com a ajuda de um grande goleiro. Marcial fechou o gol na final contra o Fluminense, pegando, no finalzinho do jogo, um “chutaço” de Escurinho, ponta esquerda do Fluminense.
Para se ter uma ideia, o apito final coincidiu com a bola nas mãos de Marcial. Domingo inesquecível para mim. Começou na Igreja de São Judas Tadeu e de lá, com meu pai, direto para o setor 4 do Maraca, onde ficavam os sócios do Flamengo. Marcial foi o herói do jogo recordista mundial de público, numa partida entre clubes. Pagantes, mais de 177 mil. Quase 200 mil passaram pelas roletas.
Dois anos depois, o Flamengo voltaria a ser campeão. Dois goleiros participaram da campanha, Valdomiro e Marco Aurélio, que voava mais do que passarinho. Valdomiro jogou muito mais vezes, mais o meu predileto era Marco Aurélio.
Nosso próximo goleiro em importância foi Renato, se não estou equivocado, contratado ao Atlético Mineiro. Muitíssimo bom goleiro, campeão em 1972 e 1974. Acabou no Fluminense, sendo um dos três rubro-negros incluídos no famoso troca-troca, criado pelo genial Francisco Horta.
Na sequência, os dois goleiros que mais títulos conquistaram pelo Flamengo, foram Cantarelli e Raul. Os dois são muito especiais para mim. Klebinho, meu filho, em um determinado momento da vida, entendeu que queria ser goleiro e seu ídolo era Cantarelli. Quando Raul chegou e assumiu a condição de titular, Klebinho não abriu de Cantarelli como ídolo, fato que me causou, como pai, um certo orgulho pela retidão de caráter do filho. Os dois ganharam todos os títulos possíveis a um jogador de futebol e, em todos, estive ao lado deles em tudo que é canto do mundo.
Com Raul houve uma sequência na amizade e na convivência, pois quando o “Velho” parou, tive a honra de lançá-lo como comentarista e debatedor. Figura humana extraordinária e carismática, jogando bola, na latinha e na vida. Temos passagens históricas que um dia pretendo contar, tendo ele ao meu lado.
Hora e vez de um goleiro genial, por quem tenho profundo carinho e admiração. Um belo dia, Romário e Joel Santana, em uma segunda-feira, me procuraram, pois o Flamengo precisava de um novo goleiro para estrear no fim de semana. Após dizer aos dois que seria impossível contratar e regularizar um goleiro a toque de caixa, sugeri a presença de Marcos Paquetá, treinador dos juniores, para discutir o tema.
Paquetá deixou claro que o melhor goleiro do Flamengo estava ainda no juvenil, completando 17 anos e se chamava Júlio César, goleiro que víamos pouco, pois o titular dos juniores era Marcelo Leite. Resumo da ópera: Com a garantia de Paquetá de que a cabeça era boa e que além de genial, Júlio Cesar estava pronto e, após ouvir a opinião do meu guru Telê Santana, tive firmeza em bancar o que para muitos era um grande risco. Paquetá e Telê acertaram. Joel foi corajoso e o Flamengo apresentava ao mundo um goleiraço que marcou época. Importante registrar a presença de Clemer, muito bom goleiro, na formação e consolidação de Júlio Cesar.
Como aqui estamos registrando apenas o lado profissional de quem vestiu a camisa do Flamengo, não há como não se destacar o grande talento de Bruno, que tinha tudo para ser o goleiro titular da Seleção Brasileira.
Sei que muitos queridos amigos do blog não irão concordar, mas não posso deixar de dizer o que penso e o que vai no coração. Acho Diego Alves, também, um goleiro espetacular. Se pudesse resumir Diego Alves em uma só palavra, sem medo de errar, sapecaria: CONFIANÇA! Isto é o que sinto quando Diego Alves está em campo. CONFIANÇA! Não esquecendo a quantidade de canecos conquistados e a importante liderança que exerce.
Se esqueci alguém, perdão. Não posso deixar de mencionar dois goleiros argentinos, extraordinários, que vestiram o Manto Sagrado, Dominguez e Ubaldo Fillol. E, peço licença para destacar – embora não tenha visto jogar – a figura pra lá de carismática de Yustrich, que só tive o prazer e a alegria de conhecer como treinador.
Quem foi o melhor goleiro da nossa história? Talvez, a pergunta mais correta seja: Qual foi o melhor goleiro que você viu jogar no Flamengo? No que me toca, uma dúvida cruel entre Raul e Júlio Cesar, em momento de encantamento por Diego Alves.
Em nome de todos os companheiros deste blog, o nosso muitíssimo obrigado a todos. Seremos eternamente gratos. Vocês foram goleiros espetaculares que marcaram nossas vidas.
M E N G O O O O O O O O!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Kléber
Alguns não vir jogar. Agora, Diego Alves é apenas mediano e olha lá. Braço de jacaré, só se destaca às vezes nos pênaltis. No restante, toda bola que vai no gol…..entra.
SRN
Kleber maravilhosa passagem por nossa história através desses monstros.
Como nossa história é rica. Ubirajara Mota, Ubirajara Alcântara e quantos outros que fazem parte de nossas vidas.
Para mim Júlio César é o número 1 eterno sem desmerecer qualquer dos citados.
E para desespero do mestre Egon, acho Diego Alves o alicerce de segurança de nosso time . O cara é colecionador de taças.
Meu amoreco!
Não esqueça que Baldochi, Ado, Fontana, Dario, Vampeta etc etc… são campeões do mundo e, Zico, Falcão, Leando, Júnior, Cerezo, Sócrates e Reinaldo, não são…. kkkkkkkk
Aquele proprietário de aviário nunca foi essa cocada toda…
Bola mole… nós dois, com artrite, artrose, bursite e babando cheio de cana, chegamos nela…
Se o Guru fizer um intensivo com o peludo Messi, vai pegar mais que aquilo.
Penaltis não! Somos banco… kkkkkkkkk
Beijooooooos
😜😜😜😜😜😜😜
Kleber o Raul eu vi na minha opinião é o melhor goleiro até hoje.
Amigos,
Com muita propriedade, Fernando Versiani lembrou Bruno e, tem ele toda razão. Mais do que ninguém posso avaliar, pois o contratei. De minha parte foi esquecimento mesmo, mas vou consertar no texto. Como aqui só estamos avaliando os profissionais, ele merece a retificação. Vou fazer.
Obrigado, Fernando!
Meu nome é Walter em homenagem ao goleiro Walter Goulart que jogou no Flamengo em 1939 e na Seleção Brasileira de 1938. Ele era amigo do meu pai José Miguel Oaquim..
O melhor goleiro que eu vi no Flamengo foi Garcia o fantástico goleiro paraguaio. Em 1949 em São Januário Garcia agarrou até pensamento na vitória da Seleção Paraguaia dobre a Seleção Brasileira por 2 X 1 . Foi um verdadeiro paredão. Depois desse jogo o Flamengo contratou Sinforiano Garcia.
Kleber,
Na minha opinião o melhor goleiro do Flamengo de todos os tempos foi o Júlio César, não só por suas qualidades mas também por sua identidade rubro-negra
Só para colaborar com teu belo texto texto o Renato começou no Flamengo foi para o Galo Mineiro e depois voltou em 72 e ocupou o ligar do Ubirajara que veio do Bangú já que no Flamengo existia outro Ubirajara aquele que fez o gol de goleiro no estádio da Portuguesa.
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Grande Rada!!!
Que bom ter você por aqui de volta, muito bom mesmo!!! Como sempre, sinta-se em casa e o que precisar, pode contar comigo!
Forte abraço,
Robert
Grande Rada…
“Que bom ter você por aqui de volta, muito bom mesmo!!! Como sempre, sinta-se em casa e o que precisar, pode contar comigo!”
Robert / Egon
*Feliz pra cacete com vc de volta…. MUITO…
Teu saque afundou a quadra…
Que bom ter o Radamés de volta !
Excelente crônica meu amigo!!! Dos que vi jogar , minha escolha é o Júlio César, não só pela competência técnica, mas também pelo carisma, identificação com a torcida e pelo amor pelo clube.
Grande Kleber,
Raul está eternizado em nossa história, Júlio César foi excelente, mas, concordando com a opinião do mestre Egon, o maior goleiro do Mengão foi Bruno. Pena que a cabeça não acompanhou o enorme talento.
Belas lembranças e realmente todos eles figuras marcantes debaixo das traves.
E por falar em Manga, a tal sua defesa naquela falta batida pelo Nelinho, não sabemos até hoje o que foi mais espetacular, se a curva que a bola fez ou mesmo a defesa do goleiraço.
Abraços
Belo texto, bela homenagem aos nossos goleiros.
Concordo com sua escolha final.
Comecei a acompanhar a nossa paixão maior no final da década de 60. Naquela época, Botafogo e Flu eram soberanos no Rio. Apanhávamos mais que bife de pensão e o Manguinha era o dono da pequena área.
O Dominguez , grande goleiro argentino segundo os comentaristas da época, fez uma baita lambança num Fla-Flu decisivo, sendo expulso, se não me engano pelo Armando Marques e entregando a paçoca aos tricolores. Péssima lembrança.
Pra mim o goleiro que simbolizou a nossa retomada de títulos foi o Renato Aranha Negra, o melhor que vi jogar. Goleiraço dos títulos de 72 e 74 que o Francisco Horta nos levou na mão grande em 75 naquele troca-troca fatídico, que ainda nos tirou Doval, Rodrigues Neto e PC Caju.
E nenhum dirigente daquela época foi preso, mas deveriam ter sido pelo péssimo negócio que fizeram.
Mais à frente, Raul, Cantarelli, Júlio César (herói do tri em 2001 ao lado do Pet) também deixaram boas lembranças.
Nosso Diego Perdigão(sorry, Egon) é um bom goleiro, estrela de vencedor, com muito reflexo debaixo da baliza, bom pegador de pênaltis mas deixa a desejar nas bolas altas e nos chutes de longe. E ainda tem medo de bolada.
Não está na minha galeria dos top 5 mas tem o seu valor.
Agora que o Kleber lembrou concordo com ele pois também tinha me esquecido do Bruno. Goleiraço! Com uma envergadura incomum, pegador de pênaltis, pegou dois do Ganso naquele jogo-teste pra cardíacos contra o Santos no Maraca. E ainda tinha uma reposição de bola muito rápida, rara para nossos goleiros atuais.
Uma pena ter se perdido.
Fernando, posso assinar? Como rubrbro-negro, tenho pavor ao Horta. Ele nos furtou!
Renato, junto a Raul e Júlio César, pra mim os melhoes.
Meu amado Guru!
Essa belezura de texto é quase um livro…
Vamos por partes, e como estamos falando de goleiros… um por um…
1 – Castilho – Como tenho a sua idade, vimos muito pouco do sortudo. As traves sempre o salvaram, mesmo fora do lance…
2 – Marcial – A bola do jogo foi um vacilo do Ananias, que deixou Escurinho na cara do bom mineiro. Essa foi praticamente a última bola do jogo. Marcial simplesmente encaixou com a maior tranquilidade.
Característica peculiar dele…
Manga – Na década de 60, não entrava manga na minha casa…
Esse pernambucano lafranhudo, além de ser um baita goleiro – fora a Copa de 66 – tirou muita onda com o Flamengo. E, o que é pior! Deitava e rolava contra nós. Sofri pra cacate nessa época…
Garcia – Não vi jogando, mas assim como Chamorro, as referências são ótimas.
Muitos que viveram aquela época, consideram Garcia o melhor goleiro que passou pelo Flamengo.
Valdomiro – Nunca foi uma Brastemp como goleiro.
Em 66 tomamos um vareio do Bangu – quando Almir melou o campeonato deles – e soube por amigos “infiltrados”, que Valdomiro tinha “facilitado” após uma conversinha com Castor. Coincidentemente, o segundo gol do Bangu foi uma espalmada pra dentro. Fraquinho ao extremo…
Marco Aurélio – transitava entre o comum e jogos inspirados, assim como Renato. Bons goleiros, mas nada além disso.
Não pisam na calçada dos Pés da Fama…
Cantarelle – Da mesma cidade de Mazzaropi – Além Paraíba – acho que foi o goleiro que pegou a maior pedreira no nosso campeonato regional. Só tinha time bom e o cara teve que se virar nos 30 pra encarar os grandes do Rio.
Titular por quase uma década, e muito mediano. Nada fora do comum, mas sofreu o pão que o diabo amassou.
Raul – Ótimo goleiro mas muito dificil de analisar.
Jogou no Cruzeiro de todos os tempos e no Flamengo de todos os tempo.
Ambos com defesas incontestáveis. O que na verdade já ajuda muito…
O coloco entre os cinco melhores que vi no meu Malvadão.
Julio César – Meu Top 2…
Um tremendo goleiro e um rubro-negro da melhor qualidade. Além de sair bem do gol, era o bicho debaixo dos paus, além de saber jogar com os pés. Nos treinos era atacante…
Hoje deveria treinar nossas barangas que lá estão…
Diego Perdigão Sadia Aurora Alves – Goleirinho mequetrefe, grande pegador de penaltis e, absolutamente irregular em campo. Com Abel treinador, em 18 jogos tomou 12 gols dentro da pequena área. Nos últimos 5 jogos tomamos 7 gols. 4 dentro da pequena área. TODOS de cabeça…
Nem que o mar vire leite esse carinha é capaz de sair da risca do gol. Vide segundo gol do Vélez…
Com os pés é uma roleta russa. Pode sair pela lateral ou subir e cair na nossa área.
Goleiro pra lá de mediano que não condiz com a grandeza do Flamengo.
Deveria ser banco e só entrar nas disputas de penalti. Nisso ele é Deus. Pena que seja outro jogo…
O melhor goleiro que vi na minha vida de torcedor e, um dos melhores que vi no Brasil, foi Bruno…
O cara tinha o dom! Nasceu para ser goleiro…
Com os pés era um esculacho e saíndo do gol, voava…
Lamento profundamente pelas asneiras que fez. Caso contrário, até hoje seria titular absoluto da seleção brasileira.
Bruno, como GOLEIRO, é meu Top 1…
Eu não vi todos esses goleiros em ação. Lembro do começo dos anos 80, pra cá.
O melhor de todos foi o Bruno, disparado. Intuitivo, rápido, com muita personalidade. Grande goleiro. Infelizmente a história é triste e acabou muito mal, mas a análise aqui é 100% dentro de campo – porque fora das 4 linhas, ele sempre foi um desastre e virou uma catástrofe.
Em segundo lugar, ficaria com o Julio Cesar – e só não é o primeiro, porque saiu muito cedo do Flamengo pra jogar na Europa. Suas melhores atuações não foram vestindo o manto sagrado. Se fosse pelo conjunto da obra, provavelmente escolheria ele ao invés do Bruno.
Raul foi um goleiro excepcional. Como já fartamente explorado aqui, concordo que ajudou muito ser o goleiro de times que tinham laterais e zagueiros espetaculares, mas o “velho” era um destaque também – além de ser uma simpatia, um grande contador de histórias.
Diego Alves é um baita goleiro. Tem seus méritos, mas acho que realmente tem pontos fracos – e o principal é de não sair do gol. Ainda assim, está entre os grandes goleiros que vestiram o manto – e foi multi-campeão. Top 5.
Filliol foi incrível, goleiro titular da Argentina…mas no Flamengo parecia mais marketing do que performance. Não me marcou tanto assim.
Gostava muito do Zé Carlos, goleiro campeão brasileiro de 1987. Mas não era nesse mesmo nível de Bruno e Julio Cesar.
Outro bom goleiro, mas muito farofeiro foi o Felipe (ex-Corinthians). Ele tinha as falhas dele, mas quando resolvia fechar o gol…era incrível.
Gilmar Rinaldi, Paulo Victor, Muralha, Diego…nós tivemos uns goleiros, que vou te contar uma coisa…
Assim como o Klebinho, eu tenho uma história com o Cantarelli.
Em 1981 eu tinha 10 anos e jogava futebol de salão na Gávea – e era absolutamente apaixonado por aqueles jogadores, que eu comparava com a Liga da Justiça. Eram os meus super-heróis de carne e osso. Vivia pulando o alambrado depois do treino, pra ficar atrás dos nossos jogadores que davam entrevista para o Raul Quadros. Tomei muito cascudo dele por ficar saltando atrás do Zico, só pra aparecer no Globo Esporte e tirar onda com meus amigos da escola. Tinha autógrafo de TODOS os jogadores. Inclusive aceitava encomenda dos meus amigos do Colégio Rio de Janeiro em troca de um x-dog na hora do recreio.
Certa vez, meu avô Mario (que era tricolor) me deu uma camisa de goleiro igual a do Cantarelli – porque eu gostava muito dele. Aquilo era um traje de gala. Eu só usava aquela camisa para ir em jogos noturnos com meu pai – e foi em um desses jogos que o vento mudou de direção. Flamengo e Peñarol. Saímos derrotados com um gol de falta do brasileiro Jair (ex-Inter), eliminados da Libertadores (acho que de 1982). Chorei muito. Eu nunca perdoei o Cantarelli, a quem eu comecei chamar de Frangarelli.
Poucos dias depois eu já estava lá na Gávea – e como sempre – assistia o treino do time. Nesse dia, fiquei junto com meus amigos de 10/11 anos gritando: Frangarelli…Frangarelli…perturbando a vida do pobre coitado (que devia estar traumatizado pelo jogo contra o Peñarol). Lá pelas tantas ele se virou pra gente e totalmente descompensado, xingou a mãe de todo mundo ali de um jeito que a gente nunca tinha visto. Saímos correndo, com medo de sermos expulsos do Clube ou de apanhar do Frangarelli.
Dali em diante, Raul passou a ser meu preferido – com quem entrei em campo duas vezes.
S.R.N.8
Concordo com o colega Egon. Acompanho bem desde o Zé Carlos e o melhor foi o Bruno. O segundo melhor foi o Júlio César.
O Bruno defendia muito, pegava pênaltis e ainda batia falta. Dentro de campo, foi espetacular. Fora dele, foi um criminoso e um dos maiores imbecis da história ao tentar escapar de uma pensão alimentícia da forma mais cruel possível.
Meu pai me disse hoje que o maior que ele viu foi Garcia.
Eu digo que foi Fillol.
E brasileiro foi Manga.
Ótimo artigo.
Show.
Na minha humilde opinião o melhor ( tecnicamente )foi Júlio César . Assisti um Cruzeiro x Flamengo no mineirão, em que ganhamos de 1 x 0 se não me engano gol do Roma, sendo que ali presenciei o Júlio fechando o gol e nos salvando do Rebaixamento naquele ano.
Bruno foi sem dúvida imenso, foi muito difícil fazer essa escolha entre os 2, mas não consigo separar o que aconteceu na vida pessoal dele.
Júlio foi craque na bola e na vida!
RENATO,
RENATO e
RENTO.
Fim!
O árbitro Eber Aquino, que iria apitar Flamengo x Union La Calera, testou positivo para Covid-19. Sendo assim, foi substituido por José Argote.
Perguntinha:
Será que o apitador já estava no RJ?
RENATO,
RENATO e
RENATO.
Fim!
Amigos, confesso que tenho enorme dificuldade em avaliar entre Julio César e o Bruno.
Mas assim como o Egón, acho o Bruno TOP1 !
Quando ele estava afim de jogar, não passava nem sinal de Hi-Fi
https://www.youtube.com/watch?v=oxHsVRQXm1E&ab_channel=PelonhaPlay
Aprendiz na infância a torcer para o flamengo com o saudoso Zé Carlos. Dos que vir jogar o melhor sem dúvida foi Júlio Cesar.
Perfeito Marcos!
Esqueci do Zé Carlos!
Baita goleiro. Um dos Top 5…
Zé Colméia durante a carreira, tomou apenas dois gols de falta….
E olha que naquela época era só fera batendo.
Boa lembrança, Marcos.
O Zé Grandão era alto e dono de uma elasticidade impressionante. Além disso, tinha estrela: campeão carioca 86, brasileiro 87 e copa do Brasil 90. Hoje, está no céu.
Goleiro que eu queria no Flamengo,Cássio.
Kleber meu tio tenho lembrança do Zé Carlos
Campeão em
1987 que vc trouxe nos anos
90. O falecimento do Zé Carlos inspirou o Andrade em 2009 que dirigiu aquele
Time formado por vc com o técnico Cuca.
Os meus goleiros preferidos no Flamengo foram 3:
Cantarele e Renato (ambos pratas da casa, embora Renato tenha saído -e depois voltado- para o Atlético, e Cantarele haja começado em Além Paraíba; mas ambos tiveram o seu começo no juvenil do Flamengo).
E o terceiro foi o Dr. Marcial (médico tal como o foi o Amado Benigno, outro doutor em nossa meta), que veio do Atlético.
Também gostava muitíssimo do Marco Aurélio e do Mauro, do Ari e também do Fernando (parente meu distante, tal como o Yustrich, que foi meu tio-avô).
Valdomiro e Dominguez foram muito bons mas (tal como o nefasto bruno), não merecem ser citados: Valdomiro é acusado -inclusive por Paulo Henrique e Silva- de estar na gaveta do Castor de Andrade na decisão de 1966. E Dominguez foi aquele papelão naquele Fla X Flu com o Armando Marques.
Fillol jamais justificou a fama.
Já em termos de Brasil, sempre admirei Castilho, Gilmar e Taffarel. E Leão, para mim, sempre foi um blefe. Nunca achei o Manga essas coisas. Quem sabia da vida do Manga era o João Saldanha…Do Botafogo apreciava o Wendell.
SRNs
O Manga mostrou quem era na Copa do mundo de 1966, acho que contra Portugal, e num amistoso, no Maracanã, contra a URSS. Goleiro nervoso, sem comando sobre os nervos e com nítida deficiência intelectual . Além de fazer coisas muito feias (o João Saldanha sabia e disse quais). Eu tinha verdadeira antipatia a ele, da mesma forma que ele a tinha contra o Flamengo. Bem fez o nossso zagueiro Ditão, que, numa concentração da seleção brasileira em Caxumbu (ou foi depois, em Teresópolis?) , preparatória para a Copa de 1966, deu-lhe um cacete bem firme porque o pernambucano quis zoar com nosso beque dizendo que, contra nós, era gastar o bucho de véspera na feira…
SRNs
Já no mundo, o meu prefrido não era o Lev Yashin que também acho que sempre teve mais fama do que realidade, mais ou menos como o Manguinha. O meu preferido era foi e é o goleiro da seleção sueca na Copa de 1974: Hellström, Ronnie Hellstrëmo (o nome, traduzido ao pé da letra, quer dizer “tempestade do/no inferno”). Definitivamente o maior goleiro que já vi jogar.
Aliás, sobre o Yashin, eu o vi de perto, no gramado da Gávea, menino que eu era, sócio-atleta do clube. Ele conversava, antes do treino, num espanhol à la russa, com o Franz e com o Marco Aurélio, que falavam com ele em portunhol. Mas nem pedi autógrafo… Se fosse pedir, pediria ao Marco Aurélio, de quem eu era fã.
SRNs
“gastar o bicho”não o bucho…”, perdão.
Já no Brasil, teve um goleiro no Flamengo que jogou pouquíssimas partidas mas fez algumas das defesas mais incríveis que eu já vi na vida.
Chamava-se Zé Carlos, mas, para não confundir com o outro, passaram a chamá-lo de Zé Carlos II ou de José Carlos Paulista.
Deve ter sido lá pelo final da década de 80, começo dos anos 90, por aí…
Depois, sumiu. nunca consegui descobrir o porquê de não ter permanecido no Flamengo.
Mas os meus favoritos, no Mengo, são: Cantarele, Renato e Marcial.
No Brasil, Castilho, Gilmar e Taffarel.
No mundo: Hellström.
Caxambu, não Caxumbu, perdão
Acrescentaria à sua lista Walter, que além do Fla, foi goleiro da seleção na Copa da França em 1938, Jurandir do tri dos anos 40 e também da seleção brasileira, Luiz Borracha reserva do Jurandir e do Yustrich, e que também foi da Seleção.
Prezados,
O melhor goleiro que vi foi o Bruno, mas cometeu aquela brutalidade. O cara era completo! Depois o Julio César.
Julio César foi o maior de todos!!
Saudações Rubro-negras ❤️🖤
Bem!
Já que o tema é goleiro, fico com a pérola do João Saldanha ao convocar Paulo César Caju para a Copa de 70.
Caju nunca foi um atleta exemplar. Perfil parecido com Romário e Gaúcho.
A midia caiu matando e crucificou Saldanha pela convocação.
“Não estou convocando Caju pra casar com a minha filha”…
Justamente da mesma forma penso sobre Bruno.
Cabeça de.merda… mas o melhor GOLEIRO que jogou no Flamengo e um dos melhores do país…
Sei que é complicado separar. Mas uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa…
Quando criança, meu goleiro favorito era o Cantarelli.
O maior goleiro que vi no Flamengo foi o Bruno. Ele cometeu uma atrocidade, mas nos deu um tri em cima da cachorrada, pegando penaltis e fazendo defesas dificeis e depois o Brasileiro de 2009 que ele prometeu após perdermos para o Cruzeiro na abertura do returno por 2×1, na despedida do Emerson.
Eu agradeço o Raul porque ele era o titular de um time fantástico e por 2 defesas: na final de 80 no ultimo minuto numa bola recuada pelo Manguito e na final de 82, no Olimpico em uma cabeçada que ele segurou com as 2 mãos e garantiram o bi.
Eu era fã do Fillol desde a Copa de 78. E vibrei quando ele veio jogar aqui. Era um baita goleiro mas já não estava mais no seu auge, embora não lembre de nenhuma falha dele.
Julio Cesar foi o maior goleiro já feito em casa. Monstruoso, foi gigante na Inter de Milão mas no Flamengo é top2. Bruno foi mais decisivo,conquistou mais e se não tivesse feito aquela loucura abominável, seria o goleiro da seleção fácil. Naquela época, já fazia até gol de falta!
E faço menção honrosa também ao Zé Carlos, nosso Zé Grandão que pegou muito em 87. E também ao Gilmar Rinaldi, que foi um goleiro muito eficiente no Flamengo, bastante importante nos anos de 90 a 92, nos títulos conquistados.
Com o MANTO
1- Julio Cesar
2- Bruno, que demorava a sair do gol, senão seria o maior da História
3- Falecido José Carlos, o que melhor saia do gol, dos que eu vi.
Com a amarelinha
Tafarel
Comecei a assistir futebol em 65 , de la.para ca, fui fa do Renato q jogou pelo Uberlândia também, e assisti um jogo dele em Juiz de Fora contra i Sport e pegou tudo jogando todo de preto, fiquei feliz qdo foi p o Mengao. P mim Júlio Cesar , Ze Carlos e Bruno foram os melhores. No Brasil o melhor goleiro q vi foi o Manga no Internacional, i que ele pegou nos jogos contra o Cruzeiro na Libertadores foi algo que nunca assisti. Vc jogar contra um Nelinho, Jairzinho, Palhinha, Joãozinho e sair vencedor nao é p qualquer goleiro, Manga sem dúvidas o melhor goleiro brasileiro que ja vi no futebol !!!
Coisa curiosa. Revendo as listas, notei que foram muitos os goleiros suicidas.
Assim, só de lembrar, teve o Castilho, teve o Amado Benigno, teve aquele alemão, o Robert Enke, do Hannover…
Será que é porque a posição é tão difícil, alguns dizem que “maldita”, que “onde ele pisa a grama não nasce”? Ou será que, justamente, aqueles que já são, desde cedo, meio deprimidos, escolhem, por isso mesmo, jogar no gol que é a única posição diferenciada e a mais solitária?
O austríaco Peter Handke tem uma novela, ou pequeno romance, intitulado “A angústia do goleiro na hora do penalty” (“Die Angst des Tormanns beim Elfmeter”), que depois virou até filme, dirigido pelo Wim Wenders. Bom, é justamente o contrário, pois é exatamente na hora do penalty que o goleiro não sofre angústia alguma: se pegar, vira herói, se deixar passar é normal, é do jogo… Quem deve sofrer angústia naquela hora são os cobradores, e não nós. De repente o Peter Handke jamais jogou no gol…
Matéria para os estudiosos da mente e do espírito. Ou da alma?
O Castilho se jogou de uma cobertura em Bonsucesso. O Amado Benigno de seu apartamento em Copacabana, O alemão Robert Enke nos trilhos de uma linha de trem expresso em Neustadt…
Alguém se lembra de algum outro?
Sadações rubro-negras a todas e a todos.
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26/04/2021 às 23:26 Os meus goleiros preferidos no Flamengo foram 3: Cantarele e Renato (ambos pratas da casa, embora Renato tenha saído -e depois voltado- para o Atlético, e Cantarele haja começado em Além Paraíba; mas ambos tiveram o seu começo no juvenil do Flamengo). E o terceiro foi o Dr. Marcial (médico tal como o foi o Amado Benigno, outro doutor em nossa meta), que veio do Atlético. Também gostava muitíssimo do Marco Aurélio e do Mauro, do Ari e também do Fernando (parente meu distante, tal como o Yustrich, que foi meu tio-avô). Valdomiro e Dominguez foram muito bons mas (tal como o nefasto bruno), não merecem ser citados: Valdomiro é acusado -inclusive por Paulo Henrique e Silva- de estar na gaveta do Castor de Andrade na decisão de 1966. E Dominguez foi aquele papelão naquele Fla X Flu com o Armando Marques. Fillol jamais justificou a fama. Já em termos de Brasil, sempre admirei Castilho, Gilmar e Taffarel. E Leão, para mim, sempre foi um blefe. Nunca achei o Manga essas coisas. Quem sabia da vida do Manga era o João Saldanha…Do Botafogo apreciava o Wendell.
O Manga mostrou quem era na Copa do mundo de 1966, acho que contra Portugal, e num amistoso, no Maracanã, contra a URSS. Goleiro nervoso, sem comando sobre os nervos e com nítida deficiência intelectual. Além de fazer coisas muito feias (o João Saldanha sabia e disse quais). Eu tinha verdadeira antipatia a ele, da mesma forma que ele a tinha contra o Flamengo. Bem fez o nossso zagueiro Ditão, que, numa concentração da seleção brasileira em Caxambu (ou foi depois, em Teresópolis?) , preparatória para a Copa de 1966, deu-lhe um cacete bem firme porque o pernambucano quis zoar com nosso beque dizendo que, contra nós, era gastar o bicho de véspera na feira…
Já no mundo, o meu prefrido não era o Lev Yashin, que também acho que sempre teve mais fama do que realidade, mais ou menos como o Manguinha. O meu preferido era, foi e é, o goleiro da seleção sueca na Copa de 1974: Hellström, Ronnie Hellström (o nome, traduzido ao pé da letra, quer dizer “tempestade do/no inferno”). Definitivamente o maior goleiro que já vi jogar. Aliás, sobre o Yashin, eu o vi de perto, no gramado da Gávea, menino que eu era, sócio-atleta do clube. Ele conversava, antes do treino, num espanhol à la russa, com o Franz e com o Marco Aurélio, que falavam com ele em portunhol. Mas nem pedi autógrafo… Se fosse pedir, pediria ao Marco Aurélio, de quem eu era fã.
Já no Brasil, teve um goleiro no Flamengo que jogou pouquíssimas partidas mas fez algumas das defesas mais incríveis que eu já vi na vida. Chamava-se Zé Carlos, mas, para não confundir com o outro, passaram a chamá-lo de Zé Carlos II ou de José Carlos Paulista. Deve ter sido lá pelo final da década de 80, começo dos anos 90, por aí… Depois, sumiu. Nunca consegui descobrir o porquê de não ter permanecido no Flamengo. Mas os meus favoritos, no Mengo, são: Cantarele, Renato e Marcial. No Brasil, Castilho, Gilmar e Taffarel. No mundo: Hellström.
Marco Aurélio e Marcial .
Marcaram a minha infância rubro-negra.
Dos que vi jogar, Júlio César para mim foi o melhor! Um gigante e apaixonado pelo Flamengo!
Em segundo lugar, Bruno e, em terceiro, Diego Alves. Não acho Diego Alves um goleiro espetacular, exceto nos pênaltis, mas, é muito bom mesmo e acima da média.
No meu caso, considere década de 90 acima na avaliação dos goleiros.
Por falar em goleiros, devemos ficar de olho em Hugo, que, aparentemente, está descambando para o lado da farra e pode ser um caminho sem volta. Diretoria, família e empresário devem ficar de olho nesse comportamento, até para não dificultar eventual negociação e colocar em risco a carreira do atleta.
SRN
Kleber, quem era o goleiro titular quando o Joel e o Romário foram pedir a contratação de um jogador para a posição? Era o Roger, Zé Carlos, Fabio Noronha? Abs
Como o amigo mencionou Joel e Romário, deve ter sido em 96….
Em 95 perdemos o Carioca pra o Fluminense com gol de BRAÇO do Renato Gaúcho.
Nesse jogo o goleiro era Roger.
Joel foi o campeão, Luxa vice…
Em 96 Joel foi contratado pelo Flamengo….
Torço para que a potencial chegada do MercadoLivre no Flamengo traga novos conceitos de “BI”, “Data Science”, “Big Data” e “Data Analytics” para o clube.
Afinal, esse é o negócio por trás do sucesso da empresa.
####Se acontecer, mudam as duas instituições de patamar !
Maleta ta voando direto p o Conselho aprovar !
#Vai vendo
#Amazon dançou DNV!
Amigo Souza!!!
A Amazon namorou demais, deu uma saidinha contra o Palmeiras na Supercopa e, no final, foi traída pelo Mercado Livre…
Acho que o próximo namoro será com os Correios.
Como quase tudo está sendo privatizado, o caminho estará livre…
Enfim nosso marketing deu uma tacada de mestre. Um show….
São 30 milhões para 20 meses de contrato
12 milhões esse ano, e 18 para o ano que vem !
Se levarmos em conta que a MRV pagava 10 milhões, fica show mesmo!
Alisson, amigo,
O titular era Zé Carlos.
Forte abraço.
Goleiros em que eu esperei muito e errei:
Roger (mas chegou à seleção brasileira, embora não haja jogado);
Fabio Noronha (acreditei muito nesse cara, esperava muito dele, mas infelizmente errei em minha avaliação);
Amauri (fez carreira no Avaí e, depois, em Goiás, onde virou ídolo e mito);
Duílio (virou ídolo e mito no Piauí);
Walknaer (foi para o Paysandú, onde se firmou, mas depois sumiu, perdi o traço);
Hugo (veio de Goiás, depois andou pelo Corínthians);
Ivan (saiu dos nossos aspirantes e foi para o Vasco);
Carlos Henrique (era do Botafogo e depois foi para o Vasco);
Hélio (do juvenil do Botafogo, da geração do Jairzinho, virou ídolo no Atlético Mineiro);
Florisvaldo (revezava com o Hélio no gol dos juvenis do Botafogo);
Márcio (do Fluminense e reserva eterno do Carlos Castilho);
Sidnei, o Sidnei Polli, veio do Guarani para nossas hostes. Jogava tão bem que o João Saldanha o incluiu em sua lista prévia de 40 jogadores a ser enviada para a dona Fifa antes da Copa de 1970. Os goleiros do João eram 5, a saber: Ado, Leão, Félix, Joel Mendes e Sídnei. Teve uma baita falta de sorte pois seu período coincidiu com o do Dominguez (aquela expulsão, naquele FlaX Flu…);
Franz, um senhor goleiro mas não tinha algo fundamental, sorte! Carreira: Canto do Rio, São Cristóvão, Flamengo e Vasco;
Mauro (Canto do Rio, Vasco da Gama, Flamengo, Corínthians e América). Pai da Paula Burlamaqui;
Miranda, eterno aspirante do Flamengo. Depois foi tentar a sorte no Campo Grande;
Silas, do Madureira foi para o Santos. Chegou a ser emprestado para nós durante uma excursão que fizemos ao exterior.
SRNs
Um goleiro pouco lembrado, mas ao qual sou muito grato foi o excelente Toninho, arqueiro da Ferroviária de Araraquara no início dos anos 60. Conheci-o quando o Modesto Bria foi treinar a Locomotiva.
Nunca entendi o porquê de o Toninho jamais ter ido jogar em um dos grandes de São Paulo ou do Rio.
Ademais, era um excelente praça, um grande caráter e que tinha a maior paciência para ensinar certos fundamentos e macetes da posição à rapaziada.
Alguém lembra desses nomes? Pois chegaram a envergar a camisa número 1 do Flamengo:
Donáh, Adão, Jorcey, Adriano, Claudinei, Daniel, Luis Alberto, Niélsen, Roberto, Borrachinha, Renato II ou Renato74, Zé Carlos Paulista, Sydney II …
E muitos outros para os quais a memória está falhando.
Duílio, Amauri, Gustavo, Joélcio, que era o irmão mais novo do Joubert….
Eu vi jogar em campo, Renato, Ari e Fernando, outros vi pela TV e outros acompanhei pelas ondas da rádio nacional, globo, tupi e continental.
Dos que vi no Flamengo de 1965 pra cá, Raul, Julio Cesar, Bruno, Marco Aurélio, Domingues, Fillol, Renato e Diego são os melhores. Adversários Manga, Andrada, Felix e Cássio. Os melhores do Brasil para mim Taffarel, Dida, Julio Cesar, Raul e Leão.
Kleber, por um tempo tambem tinha a duvida entre Raul e Julio Cesar, mas hoje te respondo facil pra mim o fenomemo Julio Cesar , pegava te pensamento e ainda salvou o flamengo de cair 3 vezes
Renato Marques concordo com você, o Júlio César salvou o Flamengo de cair 3 vezes, portanto dispardo o melhor goleiro que o Flamengo já teve.
Fui traído pela memória e cometi uma injustiça não dando tanto valor ao Ubaldo Filliol.
Hoje me deparei com esse video incrível dele: https://www.youtube.com/watch?v=9U131NEwRfg
Vou dizer uma coisa: além de muita elasticidade e explosão, o argentino sabia sair do gol. Atualmente, com o nosso goleiro prega presa, 80% dessas jogadas, acabariam de uma forma bem diferente.
É top 5, fácil.
S.R.N.8
Esqueceram de Ubirajara Alcântara um dos melhores Goleiro década de 70 Recordista Mundial