(Foto: RIC Mais)

O problema é que tudo é importante

Na roda de rubro-negros, o que mais se fala é como deve agir Rogério Ceni entre esta quinta-feira e o próximo domingo.

O curioso e, isto poderá ser verificado nos comentários dos amigos e companheiros do blog, é que a unanimidade passa ao largo.

Esta quinta, Libertadores. Domingo, estreia no Campeonato Brasileiro. Time alternativo na Libertadores, já que a classificação está garantida?

Vou começar. Embora a classificação para as oitavas esteja definida, é bom não esquecer de dois detalhes importantes.

Primeiro, estar no pote 1, no sorteio para os confrontos das oitavas, é o primeiro passo para eliminar um problema imediato, já que, em tese, os clubes mais fracos estarão no pote 2. Claro que, ao invés de sorteio pode pintar um “azareio” como, por exemplo, pegar o River Plate, que estará no pote 2.

Porém, “matematicamente falando”, a possibilidade de quem estiver no pote dos primeiros colocados pegar um time mais fraco, sem dúvida, é grande.

Além disso, a soma de pontos nesta fase de classificação irá determinar, a partir das oitavas, até a semifinal, quem jogará a última partida em casa. Não será o caso da final, programada para jogo único, em Montevidéu.

Quanto ao Campeonato Brasileiro, impensável não ter o time principal em campo no dia da estreia e, contra, em tese, nosso principal adversário.

Então, a melhor alternativa é jogar com força máxima os dois jogos?

Eu diria que, quase isso. Domingo, óbvio! E neste jogo da Libertadores, poupar quem precisa ser poupado. Exemplo: Filipe Luís. Jogador precioso, que pela idade, não deveria jogar duas partidas em intervalo tão pequeno. O mesmo pode ser aplicado ao nosso capitão Diego.

Além deles, alguém que tenha qualquer risco. No mais, toda turma em campo.

A teoria do extraordinário treinador Jorge Jesus, o nosso doce Portuga, de não poupar ninguém, acreditando que o descanso ficaria por conta de sexta e sábado, está atrelada à metodologia de trabalho da equipe dele.

Com certeza, havia uma estratégia para isso. Hoje, a turma que comanda é outra, com métodos distintos. Portanto, o que se aplicou lá atrás e, com sucesso, não é garantia de que vá dar certo agora.

Temos poucas dúvidas com relação ao aspecto técnico. No gol, em função das permanentes contusões de Diego Alves; no melhor companheiro para Rodrigo Caio; e como arrumar a meiuca sem Gerson, caso a venda seja confirmada.

Neste exato momento não posso repetir o que tenho afirmado ao longo destes três últimos anos, de que o Flamengo só perde um campeonato de pontos corridos para ele mesmo. Temos problemas. Se resolvidos com competência e sorte, voltaremos a ser barbada…