Seja o que Deus quiser…

Treino do Flamengo em BH – 26/09/2017 (Foto: Staff Images / Flamengo)

Já em Belo Horizonte.

Na saída do Rio, no aeroporto Santos Dumont, já comecei a respirar o clima da decisão, com uma quantidade considerável de camisas rubro-negras circulando e, não só com destino à capital mineira.

No mais distante aeroporto do mundo, o caminho até o centro da cidade com um punhado de outdoors do candidato Bolsonaro, desejando boas-vindas a quem chegava. O motorista que nos conduziu ao hotel afirmou que volta e meia está ele por aqui, e que sempre o ambiente é agitado, com gente a favor e contra, também. A propósito, Bolsonaro é mineiro?

Voltando ao futebol. O Mineirão viverá um momento único, com uma final entre dois clubes com total afinidade, e idem com relação às torcidas. E, bom lembrar que são dois contumazes frequentadores de finais de Copa do Brasil.

Se o jogo fosse no Maracanã ou em campo neutro, até que toparia qualquer tipo de aposta. Aqui, na casa do Cruzeiro, fica tudo muito equilibrado.

Há no ar, pelo lado rubro-negro, uma certa pontinha de preocupação com relação ao gol. Acho que Muralha deveria ter jogado as últimas partidas do Campeonato Brasileiro para ganhar ritmo. O nosso Rueda – ou seja lá quem for – pensou diferente, preferindo preservar Muralha.

Tomara que eu esteja errado, e que o nosso goleiro seja o herói do jogo com o Flamengo campeão. Aí, irá prevalecer a máxima da minha avó Corina: “certo, é o que dá certo”.

Vamos aguardar o time que será escalado. Pode ser bobagem, mas há algo me dizendo que Vinícius Júnior pode ter amanhã o seu dia de glória. Mera intuição. Metade de torcida, metade de intuição.

E que São Judas esteja no Mineirão. Amém!!!