São Paulo é a solução

Vocês viram estas imagens, captadas nestes dois últimos dias, na cidade de Guayaquil?

Pelo que fui informado, há uma enorme preocupação por parte dos dirigentes da Conmebol. A cidade de Guayaquil se transformou em verdadeiro paiol de pólvora, com o governo decretando “estado de exceção” – ou seja, inviabilizando a cidade para qualquer tipo de evento, até porque a perigosa anormalidade impera.
Como é que se pode “esperar para ver como é que fica” ante panorama tão assustador?
Quem garante que no dia 29 de outubro Guayaquil deixe de ser um inferno para ser um paraíso?
E agora, o que fazer?

O lógico, o óbvio, seria de imediato anunciar que a decisão da Libertadores não mais será realizada na cidade equatoriana e que, em breve, o novo palco será divulgado.
O ideal seria marcar a decisão para a cidade de São Paulo. Três ótimos estádios, para se escolher um deles, rede hoteleira farta, malhas – rodoviária e aérea – bem razoáveis e, o mais importante: a capital paulista está entre as cidades do Rio de Janeiro e Curitiba.
Há o problema da possibilidade de um segundo turno nas nossas eleições, o que poderia ser um fator complicador. Tomara que haja bom senso e diálogo entre CONMEBOL e os clubes que participam desta final. Se for o caso de ter que se mexer na data, um dia pra cá ou outro dia pra lá, qual será o problema?
Acho que todos deveriam mirar e não abrir mão de São Paulo. A perfeição para consertar esta maluquice de querer copiar uma ideia europeia de final com jogo único, incompatível com a pobreza, porque não dizer miséria que assola o nosso continente, que não tem malha ferroviária, paupérrima na rodoviária e triste na aérea, além de uma medonha rede hoteleira. Tudo isto sem contar que na Europa se ganha em euro…

Enfim, que os nossos dirigentes optem pelo bom senso e que tenham mais juízo e respeito ao torcedor.
Viva São Paulo!!!