(Foto: Alexandre Vidal)

Uma pérola

LI, encantado, o comentário do amigo e companheiro do blog, Yvan Bayardino.

Com simplicidade e pragmatismo de João Saldanha, Yvan disse tudo. Ninguém está aqui procurando “pelo em ovo”, pelo prazer de criticar e, todos, “inclusive todos” nós, torcemos a favor. Além disso e, talvez o principal, a crítica que tem espírito construtivo ajuda, desde que quem está do outro lado tenha a sensibilidade de não se achar Deus.

Antes de repetir o magnifico texto de Yvan Bayardino, faço questão de enfatizar que nosso treinador tem todo o direito de escolha.

Hugo ou Diego Alves? Natan ou Léo Pereira? Filipe Luís ou Ramon? Pedro ou Gabigol… e por aí vai. O direito é dele!!!

O que não pode é mexer no feijão com arroz, ou seja, o básico. Éverton Ribeiro e Gérson, por características próprias, um pela dinâmica e o outro pela organização de jogo, não podem ter qualquer limitação de espaço de campo, pois estariam castradas criatividade e dinâmica do nosso time.

Mais um detalhe. De um tempo para cá, desde aquele time fantástico do Barcelona, virou obrigação do sistema defensivo sair jogando, independentemente das circunstâncias, como por exemplo, uma marcação alta, como a que o Inter impôs, principalmente no início de jogo.

O resultado desta “obrigação” dos jogadores de defesa são os gols dados, como os dois que entregamos. O nosso time dos anos 80 já fazia isso, só que, na hora do aperto, era melhor rifar a bola do que correr o risco. Isto precisa ser mais bem trabalhado. Tudo bem que se valorize ao máximo a posse de bola, porém, que haja liberdade de opção para o chutão na hora do sufoco…

Tudo colocado, com vocês o recado do nosso brilhante Yvan Bayardino.

Dá-lhe garoto!!!


 
O jogo é composto de dois tempos. No primeiro, poderíamos sair com uma desvantagem bem maior, *se* levarmos em conta as inúmeras chances que perderam. Aproveito a carona dessa resposta para expressar minha opinião. A escalação inicial do Gerson fixo no lado esquerdo do campo foi absurda. Lembrou-me do outro (e muito melhor) Gerson em 1963 na final contra o Botafogo. Flávio Costa colocou o Nelsinho, jogador limitado e marcador, no meio e o canhotinha de ouro no lado esquerdo para ajudar na marcação do Garrincha. Deu no que deu.

Ontem foi a mesma coisa, o técnico trocou o certo pelo duvidoso. Logicamente, deu o duvidoso, erro crasso que deveria ser desmanchado antes dos 15’ do 1º tempo. Faltou visão e iniciativa. Culpa minha? Não, do técnico, claro! Nós aqui estamos analisando muito na base do se. Lembra-me muito das frases de um amigo meu: *SE* minha avó fosse homem, não seria minha avó, mas sim meu avô…

Ninguém está perseguindo qualquer pessoa. O técnico errou e muito (mais uma vez), simples assim. *Se* ele e nós reconhecermos, a tendência é melhorar.

Yvan Bayardino
SRN