Mengão e Seleção

Treino do Flamengo – 26/03/18 (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

O panorama é totalmente favorável. Melhor elenco, melhor time, jogando em casa – apesar do gramado ruim – e, tendo a vantagem do empate.

Fosse qualquer outro esporte, já daria para começar a comemorar a passagem para a finalíssima do campeonato. O problema é que estamos falando de futebol, onde a soma de 2 + 2 pode não ser 4.

Além da imprevisibilidade que o velho esporte bretão proporciona, é bom não esquecer que a vitória do Flu sobre o Bota, foi justa, porém, com um placar exagerado, diante do que se viu em campo.

Humildade, inspiração e transpiração, fórmula única para a nossa primeira decisão. E, tomara que Carpegiani acerte na escalação…


Gabriel Jesus comemora seu gol em partida amistosa contra a Alemanha – 27/03/2018 (Robert Michael/AFP)

Seleção

Vi, zapeando, os jogos de Brasil e Argentina. Galvão Bueno foi muito feliz ao afirmar que o principal nestas duas vitórias, sobre Rússia e Alemanha, foi a confiança que tomou conta do nosso time. E, como confiança é quase tudo no futebol, começar a Copa neste embalo é um belíssimo caminho andado.

Mesmo com a Alemanha poupando este ou aquele jogador, o teste foi ótimo. O sistema defensivo do Brasil beirou a perfeição. E, incrível como o time está indo bem sem o seu principal jogador. Quero ver o que Tite vai arrumar quando Neymar voltar…

A Argentina, goleada impiedosamente pela Espanha, sofreu sem Messi. O início foi até equilibrado. O primeiro tempo terminou 2 a 1 para a Espanha, mas Higuaín perdeu dois gols inacreditáveis… Depois, no segundo tempo, Los Hermanos tomaram uma surra de bola com o placar vergonhoso de 6 a 1.

Faz tempo que venho chamando a atenção de todos para esta seleção da Espanha. Está renovada, tem jogadores decisivos e, coletivamente, dá gosto de ver jogar.

Para encerrar, a brincadeira que circulou após o jogo da seleção do Brasil.

  1. Alemanha com a camisa do Flamengo: Alemanha 7 x 1 Brasil.
  2. Alemanha com a camisa do Palmeiras. Brasil 1 x 0 Alemanha.

Resumo da ópera: “Manto”, só há um.